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ប្រតិចារិក
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Eclesiastes 5, a partir do versículo 12. Eclesiastes 5, 12. Os irmãos que não lembram, a partir do versículo 8, o pregador, como é chamado no livro de Eclesiastes, que é Salomão, Ele está falando sobre a vaidade, a futilidade de buscar sentido para a vida nas riquezas. Ele já falou sobre esse assunto um pouco no capítulo 3, mas está gastando uma boa porção aqui a partir do versículo 8 do capítulo 5 e se estenderá até o final do capítulo 6. É uma perícopa, é um trecho longo que ele fala sobre a sua investigação, qual é o sentido da vida e se esse sentido está nas riquezas, em buscar riquezas, em buscar bens materiais. Será que isso vale a pena viver pra isso? Então nós já passamos pelos versículos 8 a 11, Se você quiser acompanhar, pode ir lá no site da igreja, tem os estudos lá. E hoje nós vamos estudar a partir do versículo 12 até o final do capítulo, versículo 20. Então nós vamos ler o trecho e entender se é realmente o sentido da vida, se faz algum sentido ir atrás de bens materiais. Então se você está aqui, se você é rico ou pobre, se você faz da da busca pelos bens materiais, algo de suma importância pra você, preste bem atenção nas palavras daquele que foi talvez o segundo homem mais rico da história da humanidade, segundo a revista Forbes. O primeiro foi um monge lá, um monge não, um rei da Mongólia, não lembro o nome. Então, segundo a Forbes, a riqueza de Salomão chegou aos seus 2 trilhões de dólares. Acho que é bastante, né? Daria pra comprar uma passagem pra praia grande, né? Daria, né? Vamos ler o texto, irmãos. E eu vou explicar o versículo por versículo para os irmãos. Eclesiastes 5.12 diz assim, doce é o sono do trabalhador, quer como há pouco, quer muito, mas a fartura do rico não o deixa dormir. Grave mal vive debaixo do sol, as riquezas que seus donos guardam para o próprio dano. E se tais riquezas se perdem por qualquer má aventura, ao filho que gerou nada lhe fica na mão. Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio. E do seu trabalho nada poderá levar consigo. Também isto é grave mal. Precisamente como veio, assim ele vai. E que proveito lhe vem de haver trabalhado para o vento? Nas trevas comeu em todos os seus dias com muito enfado, com enfermidades e indignação. Eis o que eu vi. Boa e bela coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu. Porque esta é a sua porção. Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer e receber a sua porção e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus. Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida, porquanto Deus lhe enche o coração de alegria. Irmãos, nós vamos, como eu tenho feito com os irmãos, eu dividi em três porções esses versículos e nós vamos falar, pode colocar o próximo slide Guilherme? nós vamos falar sobre o perigo do materialismo. Mas antes de apontar os três pontos para os irmãos, os três perigos, os três resultados, os três frutos de uma vida materialista, eu queria perguntar para vocês, fazendo uma pequena reflexão, o dinheiro, as riquezas, os bens, eles trazem paz ao coração? Sempre se perguntar, o dinheiro traz felicidade? Alguns vão dizer que sim, alguns vão dizer, ele não traz felicidade, mas manda comprar. Então, dinheiro, na sua experiência, você talvez que nasceu com uma condição mais difícil, uma condição simples, e conseguiu elevar o seu patrimônio, conseguiu um salário melhor, conseguiu uma promoção na empresa, conseguiu através de trabalho árduo e duro. Você hoje, olhando para o passado, você hoje tem paz? Essa condição, o dinheiro lhe trouxe paz? É justamente o que o pregador está se perguntando aqui. Será que eu posso olhar para o acúmulo de bens? e ter paz? Lembrando que Salomão escreveu isso aqui no fim da sua vida, já bem velho. Então ele já tinha bastante experiência, já tinha muitos quilômetros rodados por essa estrada da vida. E ele faz essa pergunta, será que o dinheiro vai me trazer paz? A verdade é que já no primeiro versículo, no versículo 12, você pode encontrar algo antagônico. Você pode encontrar aí uma afirmação negativa a essa Por que o que acontece com aquele que tem riquezas e fartura? Essa pessoa não dorme. A pessoa não dorme. Mas por que não dorme? Existem alguns motivos para ela não dormir. Nós vamos passar por esses motivos aqui. Mas, para responder essa pergunta, é muito fácil. Não é o dinheiro que vale trazer paz. Hoje nós vivemos numa sociedade, você pode abrir a sua rede social, a internet, você vai ver muitas pessoas, muitos gurus financeiros de internet vendendo mundos e fundos. para que você aprenda a fazer isso e aquilo e então possa desfrutar de viagens, trabalhar onde você quiser, ter aquela sensação de que os boletos não são problema para mim e isso então lhe trazer paz. Contudo, vindo do homem mais rico do que todos esses gurus juntos e do próprio Deus, nós podemos afirmar que o dinheiro não vai trazer paz. não vai trazer paz a você ter muitos bens materiais. Pelo contrário, nós vamos ver que o dinheiro vai trazer problemas, inquietações, preocupações, vai tomar o seu tempo, porque você vai ter que saber lidar com o excesso de dinheiro ou o dinheiro a mais que você tem. Você vai ter que aprender a investir o seu dinheiro, você vai ter que aprender a proteger o seu dinheiro, proteger o seu patrimônio, você vai ter que aprender todas essas coisas. Isso vai lhe tomar um bom tempo. E talvez, por causa da sua inquietação, vai lhe tomar a paz. Vamos ver, irmãos, a luz do texto. Pode pôr o próximo aí, Guilherme. Três consequências de uma vida materialista. Três consequências, à luz do texto aqui, dos versículos 12 até o 17, três consequências de uma vida que busca sentido nas coisas, nos bens materiais. Primeira consequência, está aí no versículo 12, é a inquietude. Se os irmãos olharem aí, eu vou ler uma outra versão da que eu li primeiramente, diz assim, O sono do trabalhador é ameno. Quer coma pouco, quer coma muito. Mas a fartura de um homem rico não lhe dá tranquilidade para dormir. O que isso significa? Quem é o trabalhador aqui? Então quer dizer que o rico não é trabalhador? Quer dizer que o rico é de maneira ilícita? Não, não é isso. Quer dizer que o rico ficou rico sem trabalhar? Não é isso. Ganhou na megacena? Ele é político? Não, não é isso. A palavra trabalhador aqui é a ideia do trabalhador braçal, do trabalhador que lavra a terra, ou seja, ele precisa trabalhar na terra para conseguir o seu sustento, o seu alimento, conseguir o seu provento. É aquele trabalhador que sua, é aquele trabalhador, trazendo para o contexto dos dias atuais, que tolera, que está ali debaixo de um chefe cruel. Aquele trabalhador ali batendo cartão, É aquele trabalhador que pega o metrô e o ônibus duas horas pra ir, duas horas pra voltar, todos os dias, ali, de sol a sol, para conseguir o seu salário. Esse trabalhador aqui. É o trabalhador que se cansa. Essa é uma ideia aqui importante nesse texto. É o trabalhador que se cansa. Você já chegou em casa de um dia do trabalho e falou, estou esgotado. Estou esgotado. Eu preciso sentar aqui no meu sofá, descansar um pouco pra poder tentar fazer algo, ou eu vou chegar em casa e dormir por longas horas. A Aline, no começo do nosso casamento, ela era professora de uma escola de inglês. E ela foi convidada pra ser coordenadora nessa mesma escola. E ela passou a trabalhar por volta de 10 horas por dia. E era um trabalho árduo. eram muitas atribuições, muitas responsabilidades. E, às vezes, ela assumia o turno da tarde e ela chegava em casa por volta de dez, dez e meia da noite. Eu ia buscá-la, era perto da nossa casa, a escola, eu ia buscá-la, nós voltávamos andando, e ela chegava em casa e dormia. Dormia até o despertador biológico funcionar, acordá-la. Porque era um trabalho extenuante. Extenuante. Essa é a ideia desse trabalhador aqui. Você trabalhar, trabalhar, trabalhar e se cansar a ponto de que você não se importa com o seu quer coma pouco, quer coma muito, não se importa muito com isso. O que acontece? Você dorme. É o contraste entre o rico e o trabalhador. O trabalhador ele trabalha tanto, mas ele dorme. E o contraste aqui na segunda frase é, os irmãos podem ver aí o paralelismo, quer coma pouco, quer coma muito. O rico, qual a diferença do rico? O rico ele tem muito. O trabalhador não está se importando se tem pouco ou se tem muito. Ele trabalha, e consegue dormir. Por quê? Porque ele não tem preocupações. Porque ele não tem inquietudes. Porque, além de tudo, o trabalho dele o esgota, fisicamente. Já o rico, mas a fartura de um homem rico não lhe dá tranquilidade para dormir. Qual é a ideia aqui, irmãos? O rico, ele tem mais preocupações. Como eu disse para os irmãos, o rico tem que saber administrar os seus bens, o seu dinheiro, o seu patrimônio. Tem que aprender a proteger. Que nem você começa a trabalhar... Comecei a trabalhar, mercado de trabalho, jovens que estão aqui. Não tem casa, não tem carro, não tem bem algum. Ok, vamos lá. Começou a trabalhar, mil reais por mês. Está ali para pagar a faculdade, olha lá. Se você fizer faculdade EAD na instituição Pirapó do Piririm. É isso aí, UNI. É aquela faculdade mais barata. Tá bom, começou a vida. Aí o seu chefe viu o seu bom desempenho, aumentou o seu salário, dobrou o seu salário, dois mil reais. Opa! Vou comprar um carrinho. Vou comprar um carrinho. E vai lá e pega aquele Celta 2005, 250 mil quilômetros rodados. Não dá nem pra falar que é o único dono. Pegou o celta, comprou de quem? Comprou do seu João Pedreiro, que usava pra carregar material dentro do celta. Tá bom, vamos lá. Aumentou o patrimônio do jovem, aumentou. Só que vai aumentar também o quê? Agora ele tem que cuidar dele e do celta. Olha lá. Ok, tudo bem, vamos lá. O Celta não é um carro que quebra. Não é um carro famoso por quebrar e dar muita manutenção. É um carro baratinho. O pastor Nicolas teve um Celta. Melhor carro que ele já teve. Mas, tem que cuidar do Celta. Tem que pôr gasolina no Celta. Tem que trocar o pneu do Celta. Tem lá umas preocupaçõezinhas. Ok. Tá dentro do orçamento. Tá dentro do orçamento. Vai lá trabalhar mais um pouco. O chefe gosta do desempenho dele. O promove. promove e agora ele ganha 4 mil reais. Opa! Agora, solteiro ainda, não casou hein, não casou, mas as meninas estão de olho dele, porque agora 4 mil reais. Poxa, agora ele se tornou um bom partido. Agora ele se tornou um bom partido. Então está lá, o que eu vou fazer com esse dinheiro a mais? Eu vou guardar, vou investir, vou guardar, mas eu preciso entender de investimento. Eu vou comprar o curso do primo rico, porque eu não quero ser o primo pobre da família. Então eu vou comprar o curso do primo rico e vou pagar um consórcio imobiliário. Os irmãos estão notando? Conforme a nossa vida vai Nós vamos progredindo financeiramente? Nós vamos adquirindo também preocupações? O pregador não está falando que isso é pecado. O pregador, Salomão, não está dizendo que isso é ruim por si só. Mas ele está alertando. Está alertando. A fartura do rico não o deixa dormir. A fartura do rico não lhe dá tranquilidade para dormir. E aqui, meus irmãos, notem bem. Não é o... Ah, pastor, mas eu sou crente, eu sou rico, eu durmo bem. O que Salomão está fazendo aqui, meus irmãos, é mostrar para nós uma pessoa que faz disso o sentido da sua vida. Ah, pastor, então eu não me encaixo nisso. Não me encaixo nisso. Tome muito cuidado. Tome muito cuidado. Porque Deus pode tirar tudo de você. Isso vai mudar algo em você? Porque se mudar algo em você, talvez exista aí no seu coração as riquezas, os bens, faziam parte da razão do meu viver. Faziam parte da minha identidade. Eu não consigo viver sem isso, sem aquilo. Tome muito cuidado, avalie o seu coração. Porque é fácil dizer, não, eu vivo pra Jesus. Eu vivo pra Jesus. Mas se eu ficar sem carro, Oh Jesus, se eu ficasse em minha casa, a vida perde sentido, a vida perde alegria, que nós vamos ver aqui no versículo 20. Se isso acontece com você, provavelmente você está fazendo, está vivendo uma vida materialista. E o primeiro dano, o primeiro efeito de uma vida materialista é a inquietude. Abra sua Bíblia aí no Salmo 127. Salmo 127, 1 e 2. Salmo 127, 1 e 2, diz assim. Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Olha o versículo 2. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem Ele ama. Você pode, sim, ser um trabalhador e ainda assim fazer disso o sentido da sua vida. Ah, pastor, eu sou pobre, esse texto não é pra mim. Você pode sim ser pobre, um pobre materialista. Você pode não conseguir muito material, muitos bens, mas você está depositando a sua confiança, o sentido do seu viver, a sua identidade nos bens materiais. Avalie o seu coração. Por quê? Porque esse estilo de vida lhe trará inquietude. você não vai conseguir dormir. No final do ano passado, para os irmãos que não sabem, eu também sou advogado. Se alguém precisar, pode me procurar. Eu também sou advogado. E no final do ano passado eu encerrei um relacionamento de parceria com o escritório onde eu trabalhava há 17 anos. E eu fiquei muito triste com a situação, fiquei um pouco aliviado porque era muito trabalho, Estava bem atarifado. Fiquei aliviado nesse sentido, assim, por poder me dedicar a outras coisas, outros projetos que eu tenho em mente. Mas eu perdi o sono uma noite ou duas. Perdi. Porque você vê aquela diminuição nas entradas e as saídas continuam as mesmas. Às vezes até pior, porque você vai no mercado, um mês é 500 reais. Você vai no mercado no mês seguinte, É oitocentos reais. E você não comprou as mesmas coisas do mês passado. É incrível. Então você traz aquela preocupação, aquela inquietude. E agora? O que eu vou fazer? E tem um terceiro filho vindo aí. O meu terceiro filho vai nascer. O que eu vou fazer? E eu perdi uma noite ou outra de sono. Talvez porque eu não estava aqui. apegado ao Senhor que me concede o sono. Mas estava apegado aos bens materiais, que não podem me dar paz, que não podem me trazer tranquilidade ao coração. Não. E eu não sou nenhum rico, eu sou, tô ali, não, num pedaço do trabalhador. Mas mesmo assim, eu perdi o sono uma noite ou outra. Graças a Deus, por sua graça e sua atuação e sua palavra, eu pude descansar. Pude descansar. O meu salário não mudou. As minhas entradas não mudaram ainda. Já há quatro meses, não mudaram. Mas pela graça de Deus, pela sua palavra, eu posso dormir. Trabalhar e dormir. Porque ele nunca me faltará. O materialismo também traz uma vida de incertezas. Volte pra Eclesiastes. Volte para a Eclesiastes e veja aí que o materialismo traz uma vida de insegurança, incerteza. Olha só. Grave mal vive debaixo do sol. As riquezas que seus donos guardam para o próprio dano. Como assim? Guardar riquezas para o seu próprio mal? É. Para o seu próprio mal. Olha o versículo 14. E se tais riquezas se perdem por qualquer má aventura, ao filho que gerou nada lhe fica na mão. Tem uma outra tradução aqui. Riquezas acumuladas para a infelicidade do seu possuidor. Ou seja, riqueza não traz felicidade, segundo Salomão e a palavra de Deus. Se as riquezas dele se perdem no mau negócio, nada ficará para o filho que lhe nascer. O homem sai nu do ventre de sua mãe, e como vem, assim vai. De todo o trabalho em que se esforçou, nada levará consigo." Mas eu investi na poupança. É o investimento mais seguro do mundo, ou do Brasil. E aí foi lá o presidente e tomou o seu dinheiro da poupança. Muitas pessoas se mataram nessa época. no confisco da poupança. Muitas pessoas se mataram. Por quê? Viram todo o seu patrimônio da noite pro dia? Sumir. Viram toda a sua renda do noite pro dia? Sumir, desaparecer. Ah não, pastor, mas eu invisto em imóveis, eu invisto em fundos imobiliários, eu invisto nisso, naquilo. Meus irmãos, nenhum investimento, nenhum investimento é seguro 100%. Nenhum. O que Salomão diz aqui é claro como a luz na experiência nossa de cada dia. O dinheiro não vai lhe trazer segurança de que você vai tê-lo até o final da sua vida. Não vai. Você pode perder tudo de hoje para amanhã. E a segurança, a poupança é considerada um investimento seguro, até hoje. Talvez não um investimento muito rentável, mas é um investimento seguro. E as pessoas perderam. Os mais novos aqui que não viveram aquela época, começo dos anos 90 ali, o presidente resolveu pegar o dinheiro, vou pegar um empréstimo aqui. De quem eu vou pegar? Da poupança. E levou o dinheiro das pessoas pra pagar a perder de vista. E as pessoas, onde está o meu dinheiro? Foi um mau negócio. A riqueza não vai trazer pra você segurança, certeza de que ela vai durar até o final da sua vida. Certeza de que ela vai te sustentar. Não vai. Não vai. Aliás, nem a nossa própria força, nem o nosso próprio braço pode nos dar segurança. Muitas pessoas, erradamente, muitas pessoas vivem um estilo de vida sem pensar muito no futuro. Isso é perigoso, prejudicial. É aquela pessoa que trabalha, trabalha. Como é que você vai se aposentar? Eu vou me aposentar pelo INSS. Há algum erro, por assim dizer, nesse estilo de vida? Não, mas há alguns perigos. Nós não sabemos se daqui a 30 anos o INSS vai estar pagando bem. Bom, se bem que não paga bem nem hoje, né? Mas aquele estilo de vida, não, eu vou trabalhar, trabalhar, trabalhar, Muitos, aliás, nem pagam o INSS. Acham que vão trabalhar até morrer. Muitos homens simples, mulheres simples pensam assim. Aí quando chega a idade, eu dou a entrada na papelada lá e consigo o INSS lá pelo mínimo. Aí vou trabalhar o resto da vida. Muito perigoso isso. Assim como as riquezas não podem nos dar essa segurança, amanhã qualquer desventura pode acontecer, sobreviver sobre nós, e eu perder a minha força de trabalho. E aí o que acontece? Se eu vivo uma vida dedicada aos bens materiais, eu já não posso mais trabalhar, eu já não posso mais investir, eu já não tenho mais nada. Eu perco o sentido do viver. E Salomão mostra aqui, mostra a incerteza dos bens materiais, a incerteza de buscar, buscar, de viver, a incerteza da riqueza, a insegurança da riqueza. Nós não podemos viver reféns dos nossos bens materiais, eles não podem nos dar segurança, certeza. Nosso coração, a nossa confiança, quer na fartura, quer na escassez, deve estar única, exclusivamente no Senhor Deus. Por quê? Porque Ele nunca nos faltará. É o que Salomão vai dizer mais pra frente. É reconhecer a atuação daquele que está acima do sol. É o que Salomão diz nos versículos 18 a 20. E é assim que nós devemos viver, porque a riqueza não pode nos dar segurança. É interessante aqui o versículo O versículo 15. O homem sai nu do ventre de sua mãe, e como vem, assim vai. De todo o trabalho em que se esforçou, nada levará consigo. Parece que existe um pouquinho, um pouquinho não, na mente de quem vive para os bens materiais, não sei se você é assim, depois você me conta, tá bom? Mas parece que na mente da pessoa que vive, que tem os bens materiais ali como prioridade no seu viver, essa pessoa ela quer, ela tem um forte apego a essas coisas. É um apego, é um afeto quase emocional com relação a essas coisas, ao ponto de ele querer levar essas coisas consigo, para depois dessa vida. Entenderam isso? A pessoa faz daquilo o seu amor, o seu bem querer, de uma maneira tão forte, que ela quer levar isso consigo para depois dessa vida. É algo assim surreal. Salomão vai falar mais pra frente, acerca do desfrute dessas coisas. Mas essa pessoa que vive, essa pessoa materialista, que vive em função dos bens materiais, ela ama os bens materiais, e quer levá-los. Ela não ama para desfrutar deles, não. Ela ama o dinheiro. Vocês já viram aquele... Bom, aí eu vou descobrir a idade de vocês. Muitos aqui já viram, conhecem o personagem Tio Patinhas. Quem aqui conhece o Tio Patinhas? Olha lá, olha lá, olha a beirada lá. Ah, pastor, mas eu vi no YouTube. O tio Patinhas era rico, era muito rico, e o que o tio Patinhas tinha na sua mansão, que era muito famoso, tinha um cofre, o que tinha dentro desse cofre? Era moedas, e o tio Patinhas fazia o que com essas moedas? Ele gastava em viagens, ele gastava comprando patrimônio, dando jantares faraônicos, não. O tio Patinhas amava tanto, mas tantos bens materiais, que ele usava suas moedinhas de piscina. Estava lá. Mas qual era a moedinha que ele mais amava? Tinha uma moedinha que estava lá num pedestal, protegida por um vírus, estava lá. A moedinha do Tio Patinhas. Se você está boiando nessa história, pergunte aí pro pessoal aí. Pessoal que passou dos 30, 35, 40. Pastor Nicolau sabe do Tio Patinhas, né? Pastor Nicolau acabou de fazer 30. a moedinha número 1. E havia episódios em que essa moedinha número 1 desaparecia. Os sobrinhos dele iam lá e iam fazer aquele, como diz o Rubens, aquele salseiro, aquela bagunça, aí sumia a moedinha número 1. E o que que acontecia? O tio Patinhas ficava desesperado, porque era a moedinha número 1 que ele mais amava. É isso que acontece com essa pessoa aqui. Ela ama. a sua casa, ela ama o seu carro, ela ama o seu patrimônio, os seus investimentos, o seu saldo na conta bancária, ela ama essas coisas. Você é assim? Você deposita o seu amor nessas coisas? Ou o seu amor está em Deus? Eu costumava dizer, nós tínhamos algumas discussões lá no escritório, discussões assim, brainstorms, discussões de trabalho, até filosóficas lá, porque o pessoal com quem eu trabalhava era crente, é crente, não era, não é crente. E nós chegamos a uma discussão e eu fiquei refletindo, refletindo, As pessoas dizem muito, ah, eu amo o meu trabalho. Já ouviram essa frase? Eu amo o que eu faço. Tem até uma frase aí, ame o que você faz e você não terá que trabalhar um dia só na sua vida. Como se o trabalho fosse algo ruim, né? Adão trabalhava antes da queda, tá? Só pra avisar os irmãos. O que é difícil é isso aqui, ó. É o suor, é plantar pra poder colher depois, as dificuldades e tudo mais, enfim. Mas eu ficava, eu amo o meu trabalho, eu amo o meu trabalho. Será que eu amo o meu trabalho? Será que eu devo amar o meu trabalho? Porque o amor, na minha visão, e a visão bíblica, deve ser direcionado a pessoas e não a coisas. O meu amor deve estar em Deus e nos homens. Não em coisas que eu posso perder. Não em coisas que não podem dar sentido à minha vida. Não nessas coisas etérias que não vão perdurar. E aí eu fiquei fazendo essa reflexão e eu lembrei de um Quando éramos jovenzinhos, tinha eu, o João Ivo e o Fernando. Alguns irmãos aqui conhecem o Fernando. O João Ivo está por aí ainda. O João Ivo começou a trabalhar muito cedo. Muito cedo ele começou a trabalhar e ele era o Július da nossa geração. Ele tinha uns cinco empregos. o João Ivo. Eu não tô brincando não, ele tinha mesmo. Ele dava aula em duas ou três escolas, aulas de informática, tinha o seu emprego regular e ainda formatava computador nas horas vagas. Então a gente brincava, o João tinha cinco trabalhos e então ele conseguiu alguns bens materiais antes da gente, antes dos seus amigos. Então o João era aquele cara que tinha carro, era aquele cara que tinha já um computador legal e tudo mais. E aí esse amigo nosso, Fernando, disse assim para o João, certa vez, João, nós amamos você e não as coisas que você tem. Porque nós não podemos amar as coisas que você tem e usar você. Então a gente ama você e usa as coisas que você tem, seu carro ali, porque seria uma imprudência, seria uma falsidade nós usarmos você e amarmos as coisas que você tem. Então, irmãos, Notando que a vida material, a vida materialista, ela traz essa insegurança, nós não podemos depositar a nossa confiança, o nosso amor, a nossa dedicação, a nossa atenção, o nosso tempo nisso, nas riquezas. Por quê? Do dia pra noite tudo pode sumir, sumir. Abram aí Salmo 39. Salmo 39, 6. Diz assim o Salmo 39, 6. Sim, cada um vai e volta como a sombra, em vão se agita, amontoando riqueza, sem saber quem ficará com ela. Aqui não é nem a questão de você, ah, vou deixar herança para os filhos, não. Questão de Se acontecer um mau investimento, como diz a Salomão aqui, quem vai ficar com tudo aquilo que você juntou? Eu já tive alguns investimentos ruins, que eu perdi da noite para o dia. Já tive esse dissabor. É muito ruim isso acontecer, muito ruim. Eu me entristeci, e é natural se entristecer. Quando você vê ali o trabalho de alguns anos indo embora, poxa, sumiu, não tem mais, acabou. Mas isso não pode de jamais compor a minha identidade e a razão do meu viver. Por quê? Porque os bens materiais não dão segurança. Terceiro e último, irmãos. Terceiro e último. O efeito do materialismo, da vida materialista é a indignação. Indignação. Como é essa indignação? Talvez os profissionais liberais que estão aqui vão entender isso que eu estou dizendo. Vão entender isso que eu estou dizendo. Você já trabalhou, trabalhou, trabalhou, trabalhou, trabalhou, trabalhou e não recebeu nada? Já aconteceu isso com você? Eu como advogado já aconteceu isso comigo. Trabalhar, trabalhar, trabalhar. Às vezes por meses e anos e não receber um centavo. Ou receber muito pouco, receber... Ah, mas por que isso aconteceu? Por vários motivos. Por vários motivos pode acontecer. Não causa uma indignação. E às vezes, olha só o problema, às vezes nós nos voltamos contra Deus. contra Deus, em nossa indignação. Ô senhor, eu tô aqui trabalhando, eu tô aqui lutando, eu não consigo vender, eu não consigo performar, eu não consigo ser promovido, parece que minha vida tá ali travada sempre há anos, eu perco meu emprego, é desempregado aqui, nada vai evoluindo, senhor. Ficamos indignados. Por quê? Porque o nosso coração está mais apegado ao material, aos bens. Eu vejo, abro meu Instagram, fulano de tal tá indo viajar, fulano, ah, olha só, comprou uma casa, olha, trocou de carro, e eu aqui, eu aqui, nada muda. Às vezes é culpa sua, que não sabe administrar bem o que tem. Mas às vezes não é, às vezes não é. É normal essa indignação? Se eu tenho o meu coração nos bens materiais, ela pode ser, ela vai ser recorrente. Já que os bens materiais não podem dar certeza de nada, certeza do amanhã, eu vou viver indignado. Olha só, leu o texto aí comigo, 16 e 17, Eclesiastes 5. Também isto é grave e mau. Precisamente como veio, assim ele vai. E que proveito lhe vem de haver trabalhado para o vento, Nas trevas comeu todos os seus dias, com muita enfada e com enfermidades e indignação." Uma outra tradução para esses três últimos aí. Passa toda a vida nas trevas, com grande frustração, doença e amargura. Uma vida materialista pode trazer frustrações, Claro. Quem nunca teve a frustração de um negócio? Pô, fiz um negócio, não deu certo. Fiz um negócio aqui e investi em tal, não deu certo. Perdi o dinheiro, tô frustrado. Investi naquela pirâmide, que eu não sabia que era pirâmide, achei que ia ficar rico, e ó, frustrado. Uma vida materialista traz doenças. Traz doenças ou não traz? O pessoal pode pagar o Albert Einstein, como diz o presidente aí, Albert Einstein. Pode pagar o melhor médico. Uma vida materialista vai trazer, com as preocupações, um espírito ansioso, depressão, porque você não vai encontrar segurança no bem material. E você vai ficar com medo, ansiedade. O que será que vai acontecer? Pastor Marcos conta de um homem rico que ele conheceu, que ele não conseguia dormir, porque ele tinha os seus bens investidos na Bolsa de Valores, e enquanto a Bolsa de Valores do Brasil estava fechada, a Bolsa de Tóquio estava aberta, a pleno vapor. E ele tinha que acompanhar a Bolsa de Tóquio, por causa dos seus investimentos. Então ele não podia dormir. Enquanto funcionava lá, toda essa inquietude lhe trazia ansiedade, tristezas atrás de tristezas, depressão e amargura. Olha só que interessante. Ele faz aqui, a tradução aqui da revista atualizada, vai remeter ao que nós vamos falar daqui a pouco. Ele diz assim, nas trevas comeu em todos os seus dias. O que significa isso? Nas trevas ele comeu? Será que ele não pagou a conta de luz? Alguns vão até dizer, nas trevas é porque ele comia muito cedo, ele acordava muito cedo pra trabalhar, pra ficar rico, e ele comia tão cedo que ainda era de noite. Não é nada disso. Na verdade, trevas é uma figura de linguagem para uma vida para fazer essas coisas simples, como comer. Ele vai mostrar aqui que comer e beber são coisas simples, que todos nós fazemos, ricos ou pobres. Nós comemos e bebemos, são coisas simples do dia a dia. Mas esse homem aqui, ele come debaixo de uma grande aflição. Como se houvesse ali constantemente uma nuvem de preocupações, de medos sobre a sua cabeça. Não há alegria, não há o calor do sol no seu coração. Ele está sempre nas trevas do materialismo. Fazendo coisas, até coisas simples, ele passa debaixo das trevas. Abra sua Bíblia aí. Em 1 Timóteo 6. Pode passar pro próximo slide, Guilherme? Passa mais dois. Depois eu volto aí. Isso. Mais um. Aí, olha só, olha só 1 Timóteo 6, os versículos 9 a 10. 1 Timóteo 6, 9 a 10, diz assim, os que querem ficar ricos, cai em tentação, em armadilhas, em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e destruição. Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos." E por aqui cai, só com esses dois versículos, toda a teologia da prosperidade. Qual é o mote da teologia da prosperidade? Qual é a razão subjacente da pessoa que crê na teologia da prosperidade? É o querer ficar rico. Todo adepto da teologia da prosperidade quer ficar rico. Pode dar o motivo que for, mas quer ficar rico. Afinal, é a teologia da prosperidade. O texto diz o quê? Os que querem ficar ricos. Pastor, é pecado ser rico? Não, não é. Não é. Nós vamos ver que Deus é quem faz os ricos. Mas querer ficar rico é pecado. Querer ficar rico é perigoso. Na verdade, esse querer ficar rico contrasta com aquela pessoa que deposita em Deus toda a sua confiança. Assim como em Israel, o Novo Testamento vai mostrar que as promessas de Deus, de prosperidade para Israel, não era, ah então agora Israel, se você andar no caminho, se você for fiel a lei, obedecer o Senhor, Deus vai abençoar. Não é uma moeda de troca, como a teologia da prosperidade utiliza. Utiliza o Antigo Testamento pra isso, olha lá. Se você for fiel no pouco, Deus será fiel no muito. Se você plantar isso, vai colher isso outro, vai colher dez vezes mais. Não, não é isso. O que Deus sempre quis com Israel e quer conosco é a totalidade do nosso coração. Deus não quer dividir o nosso coração, a nossa atenção, com o desejo de ficar rico, com os bens materiais. Não quer e nem pode. Porque os bens materiais vão se tornar o quê? Um outro ídolo no nosso coração. E Deus não divide o trono do nosso coração com ninguém. Ou você tem o Senhor no centro da sua vida, ou você tira ele de lá e coloca outro ídolo. E no caso aqui do nosso estudo de hoje, as riquezas, os bens materiais. Deus quer a totalidade do nosso coração. Confiança plena na escassez, na fartura, na riqueza, na pobreza. É isso que Deus quer. É isso. um coração alegre, um coração dependente, independente das circunstâncias. Independente. E eu vou mostrar aqui para os irmãos, fiz até uma relação aí, um quadrinho, acerca dos danos do materialismo. Nós vimos aqui alguns em Eclesiastes 5.18, mas eu, à luz desse texto aqui, nós podemos extrair alguns danos aí. A pessoa que quer ficar rica, ela cai em tentações. Que tipo de tentações? Ela pode se tornar uma pessoa corrupta, ela pode começar a proferir mentiras. É aquele empregado que o chefe pede, ó, fala que eu não tô, começa a mentir naquele formulário, começa a agir dessa ou daquela forma. Tem irmãos que são expostos a essas condutas todos os dias. E o que vale mais a pena, o seu emprego, a sua promoção, ou a sua santidade, o seu testemunho cristão? Deus não compartilha o seu trono. Deus não compartilha o seu coração com ninguém, não quer. Muitas pessoas são levadas. Ah, eu quero ficar rica, eu quero progredir, eu quero aumentar o meu salário. E pra isso, precisam fazer coisas escusas. Querem ficar ricos, caem em grande tentação. Ciladas, armadilhas. Quem aqui nunca caiu num golpe? Eu lembro até hoje. Chega a ser engraçado. Lá nos anos 80, no final dos anos 80, o meu pai, não sei qual era a motivação do coração dele naquela hora, mas o meu pai estava comigo no viaduto Santo Efigênio. Já ouviram falar do viaduto Santo Efigênio? Já tinha, acontecia lá uma espécie de feira do rolo ali no viaduto Santa Ifigênia, as pessoas vinham e trocavam as coisas e tudo mais. E aí vem um rapaz e vendeu pro meu pai uma caixa, ó isso aqui, eu não lembro exatamente o que era, só era um aparelho eletrônico, um rádio, alguma coisa assim. Esse rádio aqui, e você não abre a caixa não. Eu lembro que o negócio foi tão rápido, tão rápido assim, a negociação. Eu falei, mas nenhum vendedor no mundo tem essa habilidade. O negócio foi tão rápido. Meu pai, não é mesmo? Pegou a caixa e levou pra casa. Ótimo, ótimo. Agora vai ter um aparelho eletrônico, que eu não lembro exatamente o que é. Chegou lá, o que tinha dentro da caixa? O que tinha dentro da caixa? Pedra. Tinha uma pedra dentro da caixa. Meu pai caiu num golpe. Talvez ali com o objetivo de levar vantagem, e o brasileiro é conhecido por levar vantagem, né? Pô, eu vou conseguir comprar um negócio que nas Casas Bahia é três vezes mais caro. Não, o cara tá me oferecendo aqui. Meu, eu fiz um negócio na China. Chegou lá, levou um golpe. As pessoas que querem ficar ricas podem cair em vários golpes. Por quê? Porque a pessoa só tem um objetivo na vida. Ficar rico. Maus investimentos, como nós vimos em Eclesiastes. Desejos descontrolados. Aqui é muito perigoso, muito perigoso. As pessoas que querem ficar ricas caem em desejos descontrolados. A pessoa, já viram falar aquele termo, o orcahólico? Caiu em desuso já, né? Ela é uma pessoa que trabalha demais. Por quê? Por que ela trabalha demais? Ela ficou viciada em trabalho. Parece até bonito, ó, eu sou viciada no meu trabalho. Meu amigo, se você é crente, você não pode ser viciado no seu trabalho. Mas não, eu sou um cara que trabalha muito, trabalha muito, é muito trabalhador, sua bastante, trabalha 12, 13, quer dizer, 6 horas por dia, parece até um chinês. Trabalha lá, tá trabalhando. Você está descontrolado no seu desejo, no seu ímpeto de se tornar rico. E vejam aqui, irmãos, vejam aqui, o texto não diz, ah não, mas eu não tenho desejo de ficar rico, eu só quero melhorar um pouquinho de vida. Isso se encaixa aqui também, se encaixa aqui também. Se você faz disso, a sua identidade, a sua razão de viver, a sua energia, a sua motivação, você está aqui também. Você pode não conseguir ficar rico, mas você está aqui também. Ah, eu quero melhorar, eu quero... Cuidado, cuidado, o seu coração deve estar unicamente no Senhor. Olha lá, ruína ou destruição, Muitos, nesse desejo de ficar ricos, destroem o seu casamento. Destrói o seu casamento, destrói a sua vida, destrói o relacionamento com os filhos. Por quê? Porque trabalhou demais. Porque a sua atenção estava voltada unicamente para o seu trabalho, para os seus investimentos, para a vontade de ficar rico. Estava voltado tudo pra isso. E os filhos ficam de lado. E a esposa fica de lado. E o relacionamento vai esfriando. Destruição, ruína completa na sua vida. Desvio da fé. Vontade de ser rico pode desviar alguns da fé. Eu conheço pessoas, não desta igreja aqui, tá, irmãos? Conheço pessoas que ficaram ricas e começaram a desprezar os seus irmãos que eram pobres. Começaram a desprezar, por quê? Porque começaram a andar com outras roupas, começaram a andar com outras pessoas, pessoas de classe social mais elevada, e começaram a desprezar os irmãos pobres da igreja. E mudaram até de igreja. E mudaram até de religião. Se desviaram da fé por completo. Por completo. Se desviaram da fé. E isso não é só com pessoas ricas. O pastor Marcos conta da história de um irmão que vinha com a sua família para a igreja, A pé. E aí Deus abençoou e deu um carro pra esse irmão, pra essa família. E o que começou a acontecer? Opa, temos um carro. Vamos para a praia. Ô, ô, ô, ô. Vamos para a praia. No final de semana, era um irmão fiel, uma família fiel, estava aqui todo final de semana. Toda a programação da igreja estava ali participando. Quando estava a pé. Agora que tem o carro, vamos para a praia. E o que aconteceu? Ia pra praia, ia pro aniversário de não sei quem, ia pra visitar a tia não sei quem, porque agora tem um carro, progrediu de vida, não ficou rico, mas progrediu. O que aconteceu? Bateram o carro. Acidente terrível, acidente terrível. Quase morreu o homem da casa. Veio e disse, esse acidente aconteceu pra eu Nunca mais, nunca mais abandonar a igreja, abandonar as coisas de Deus. Nunca mais. Foi aquele acidente de que você ganha uma segunda chance pra viver, né? E aconteceu isso. Vejam bem, pode fazer você desviar da fé, do desejo de querer ser rico. Sofrimentos, arrependimentos, doenças, como eu já mencionei para os irmãos, angústias tremendas e orgulho. Onde está o orgulho? No versículo 17. Não abri aqui, não anotei também? Mas existe uma recomendação aí de Paulo pra Timóteo, é ensinar os ricos a não serem orgulhosos. É o versículo 17, né? Deixa eu abrir aqui. Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para o nosso aprazimento." Aqui está o resumo do estudo de hoje. Depositem em Deus a sua esperança. Ele nos proporciona ricamente para o nosso desfrute. Guilherme, volta lá dois slides. Volta mais um, mais um, aí. Agora eu vou descobrir quem são os pré-históricos aqui, hein. Vou descobrir. Alguns já estão olhando, já estão dando uma risadinha, porque sabem que logo é esse. Pastor Nicolas, que logo é esse? Pastor Nicolas é novinho. Novinho. Deixa eu ir aumentando aqui. Daniel. Não vai falar que não sabe, Daniel. Não sabe, Daniel. Daniel tem a minha idade, hein. Quem sabe o que significa esse logo, essas quatro letras aí, IRFM. Fides honori labora, é fé, honra e trabalho, é o lema dessa empresa. É uma empresa, já dei a dica. Olha lá, o Alão, 123 anos de idade. Indústrias reunidas, Francisco Matarazzo. Também conhecido lá na Itália como Francesco. Francesco Matarazzo. Desculpa, desculpa Isabel. Francesco Matarazzo. A empresa, ou conglomerado de empresas, começou lá com o Sr. Francesco, virou Francisco aqui no Brasilzão. Ele veio para cá no final do século XIX e começou ali na região de Sorocaba, um trabalho de vender banho de porco, banho de porco. E aí os negócios foram melhorando, ele começou a abrir negócios no ramo alimentício, começou a vender carne, vender farinha, criaram-se o moinho, o moinho da Casa da Água Branca, alguns irmãos daqui devem conhecer o moinho famoso ali na região da Água Branca, ali na região do Pari também tem um moinho, não sei se ainda tem ou já derrubaram, Mas enfim, essa empresa foi tão grande, tão grande, mas tão grande, que no Brasil só perdia, em termos de arrecadação e faturamento, só perdia para a União Federal, para a Companhia Nacional do Café, isso no seu auge nos anos 30, nos anos 30, no seu auge. Para a Companhia Nacional do Café e para o Estado de São Paulo, só. Então ela era a quarta em arrecadação, em faturamento, era a quarta do Brasil. Fizeram lá um cálculo, no auge, as indústrias reunidas Francisco Matarazzo valiam 20 bilhões de dólares. É muito dinheiro. Não é tanto quanto o Emerson tem na sua conta, mas é muito dinheiro. E o que aconteceu com essa empresa? O que aconteceu? É a velha história de passar a empresa de pai para filho. Foi lá o seu Francesco, com muito trabalho, Imigrante da Itália, veio, trabalhou, trabalhou, criou aquela coisa, e veio com o filho. Na verdade, o problema é que o Chiquinho, como era conhecido, era o 12º filho. E aí a família se rompeu, a família começou a brigar, porque eles não queriam que o 12º filho, que era o mais novo, era o Francisco Matarazzo Júnior, assumisse, e aí começou. Começou aquele burburinho, e a família dividindo, até que os netos pediram concordar, também conhecido como falência, da empresa 101 anos depois. Está aí a notícia do Jornal do Brasil. Quem quer conhecer o Francisco é esse de bigode aqui. E o do meio é o Chiquinho. E aqui é a neta, eu não lembro exatamente, não sei se é Margarete o nome da neta, mas é a neta do seu Francisco. A empresa que tinha tudo pra ser uma empresa milenar, dar segurança, certeza, garantia de... A empresa era tão grande que empregava 6% da população paulistana. Pois é, pra ela funcionar, 6% da população. É pouca gente ou é muita? Acho que é bastante gente. É bastante gente. Se você for conversar com os mais velhos aí, você vai encontrar alguém que já trabalhou pros Matarazo. Para os Matarazo. Nada, nada nesse mundo, nada, vai dar paz, segurança, nada. Pode pôr o último slide, Guilherme? Pode passar. Isso. Nós fomos até o versículo 17, mas o estudo é até o versículo 20, certo? A nossa perícope é até o versículo 20. Como eu disse para os irmãos, digo para os irmãos todos os estudos, Eclesiastes parece ser um livro muito cinzento, muito mal humorado, um livro que ou só mostra coisas Tá lá, tô vivendo aqui a minha vidinha, aí vem Salomão e é, meu amigo, você tem que mudar a sua cabeça, porque isso aí não vai trazer alegria, não vai trazer paz, sai fora. Ô, Salomão, eu tava aqui com os meus negócios, tava aqui com os meus investimentos, tava aqui me alegrando com eles, é, não. Pode esquecer, eles não vão te trazer paz, não vão te trazer segurança, não vai te dar certeza do amanhã, não vai. Não vai dar certeza do salário de amanhã, da renda de amanhã, não vai. Esquece, esquece. Mas, graças a Deus, Salomão colocou aqui o que ele viu, e na verdade, existe uma diferença. Se você olhar aí no versículo 13, ele fala grave mal, vida embaixo do sol. E aí no versículo 16, ele também diz, também isso é grave mal. Poxa, só mal? Mas no versículo 18 ele diz assim, eis o que eu vi. Olha só, ele vai dar um resumo aqui da sua investigação. Eis o que eu vi. Deixa eu ler aqui na outra versão. Para o homem, o melhor e o que mais vale a pena é comer, beber e desfrutar o resultado de todo o esforço que se faz debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe dá, pois essa é a sua recompensa. O que ele está dizendo aqui? que nós devemos aproveitar a vida nas pequenas coisas. Nós devemos gozar, desfrutar, nos alegrar da vida nas pequenas coisas como comer e beber. Tem gente que só desfruta da vida quando está viajando. Ah, tô fazendo uma viagem. Agora a vida faz sentido. Ah, legal. Vamos lá. Que lindo. Maravilhoso. E posta lá na rede social. Ah, viajando aqui e tal. Que lindo. Ah, nossa, como a vida tá difícil. Isso aqui é padrão, né? Todo mundo. Nossa, a vida tá difícil hoje. Nossa, o escritório tá diferente hoje. Aí coloca a foto na praia lá. E aquela coisa aí. Só desfruta da vida aí. Porque tá viajando e maravilha. Não tá trabalhando, né? Mas Salomão diz aqui que a gente tem que desfrutar desse mesmo modo da vida ao comer e beber, ao fazer coisas simples. É a pessoa olhar para isso, olhar para a rotina do dia a dia, as coisas simples, o trabalho e se deleitar nisso. Pastor, o Senhor não sabe como é difícil para mim, o Senhor não sabe como eu sou, Salomão diz pra você se deleitar nessas coisas. Você come? Você bebe? Você trabalha? Sim. São coisas simples? Sim. Se deleite nessas coisas. Por quê? Porque temos poucos dias. Não sabemos o que vai acontecer amanhã. Temos poucos dias. Nesta vida debaixo do sol. Goze, desfrute. Porque além de tudo, nós vamos ver aqui no versículo 19, além de tudo, Seja o pouco, seja o muito, foi Deus que nos deu. Foi Deus que deu a você o poder, a oportunidade de gozar e desfrutar do pouco e do muito. Foi Deus que deu pra você. Olha só o versículo 18, a aplicação. Desfrute. Desfrute de coisas simples como comer e beber. Desenvolva um espírito de gratidão e dependência em qualquer circunstância. Com a conta bancária no positivo ou com a conta bancária no negativo? Tendo muito ou tendo pouco? Muito obrigado, senhor. Tendo muito ou tendo pouco? Qual deve ser a nossa afirmação? A mesma que foi a de Jó. Jó foi muito rico? Foi. Muito rico? Muito rico. Jó foi famoso? Muito famoso. O que aconteceu com Jó? Perdeu tudo. Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo. Perdeu até a saúde. Então o poder de desfrutar da sua saúde ele perdeu. E o que ele disse? Já no capítulo 1 de Jó. O que ele disse? Jó 1, 20. Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou. Adorou? Adorou? Não faz sentido! Ele adorou a Deus? Ele rasgou o seu manto em uma profunda tristeza, Rabou a cabeça, lançou-se em terra, porque não tinha mais saúde, e adorou, e disse, no sair do ventre de minha mãe, no voltarei. O Senhor deu, e o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto, já não pecou, nem atribuiu falta alguma. Adore a Deus, com pouco e com muito. deleite-se na circunstância em que Deus colocou você, seja com muito, seja com pouco, seja com muitos boletos ou com poucos boletos, em qualquer circunstância, adore a Deus e deleite-se Nele e no dia que Ele te deu. Versículo 19 Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu o poder para deles comer e receber a sua porção e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus. Reconheça que tudo o que temos, muito ou pouco, é um presente da providência divina. Nós não podemos, irmãos, nos voltar contra Deus, E afirmar, eu estou nessa circunstância por culpa do Senhor. Eu estou indignado da vida que eu tenho, que eu vivo, porque Deus não me abençoou. O que você tem já é muito. O que você tem já é muito mais do que você merece. Já é muito mais do que você precisa. E isso é dom de Deus. É dom de Deus. Reconheça isso. Lembre-se disso e faça como o Jó. O Senhor deu e o Senhor tirou. Bendito seja o nome do Senhor. Adore a Deus. E o versículo 20. Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida, porquanto Deus lhe enche o coração de alegria. Essa versão, essa tradução aqui não tá muito boa. Tá muito literal, né? Ao versículo 20 na NVI, raramente essa pessoa fica pensando na brevidade da sua vida, porque Deus o mantém ocupado com a alegria do coração. O que significa isso? A pessoa, assim como diz Salomão, salvo engano, no capítulo 11 e no capítulo 9, a pessoa não fica olhando pra trás e dizendo, nossa, os anos passados são melhores do que hoje. Nossa, a vida lá atrás era melhor do que a vida que eu tenho hoje. Nossa, ó céus, ó vida, ó azar. Fica assim, é a pessoa que não desfruta do dia que Deus lhe deu. Da circunstância que Deus lhe deu. É a pessoa que fica, ansa, a vida atrás. E a pessoa tão pouco pensa na brevidade da vida, como aquele rico, que meu, eu vou morrer amanhã, eu não vou conseguir mais riqueza. A vida é tão breve, eu não vou conseguir ser mais rico. E fica nessa angústia. A pessoa, aqui no versículo 20, ela aproveita. o dia, ela aproveita o momento, porque é aquilo que Deus deu pra ela. Deus não nos deu o amanhã, pra vivermos, pra controlarmos, não. Deus nos deu o hoje, e hoje eu vou viver, desfrutando, comendo, bebendo, trabalhando, com alegria no meu coração, porque Deus me deu isso. O trabalho e seus frutos, abundantes ou escassos, um salário alto ou um salário baixo, são feitos para produzir satisfação e alegria no tempo presente. Não estou falando que você tem que pegar o seu salário e torrar tudo hoje, torrar tudo hoje. Esses dias eu vi uma entrevista de um rapaz que ele recebeu 400 mil reais de indenização da Samarco e gastou tudo em 20 dias. 400 mil reais em 20 dias. Eu pensei comigo, nossa, demorou tanto tempo. Dá pra gastar mais rápido. Não estou dizendo isso, que você tem que pegar e fazer isso. Forma nenhuma. Mas você não pode ficar preso tanto ao passado como ao futuro. Você deve desfrutar das coisas hoje. O que você tem hoje. E não reclamar daquilo que você não tem. Desfrutar sabendo que tudo vem da mão de Deus. Vamos orar. Senhor, nos ajuda a termos sabedoria, a mesma sabedoria de Salomão, sabedoria que vem do Senhor. Dá-nos essa sabedoria. O Senhor diz que quem pedir o Senhor vai dar, e nós estamos pedindo. Dá-nos essa sabedoria de viver dessa forma, de não depositarmos um pedaço sequer da nossa confiança, da nossa identidade, o sentido da nossa vida nas coisas materiais. E peça que isso ocorra a Deus. Dá-nos uma visão acima do sol. Dá-nos um coração que adora somente o Senhor. Dá-nos uma vida abundante, alegre, que desfruta das coisas que o Senhor nos deu, poucas ou muitas, sabendo que tudo vem das Tuas bondosas mãos, soberanas e sábias mãos. Obrigado a Deus por esta sabedoria, por esses versículos que nos ensinam a viver. Ajuda-nos a viver assim. Em nome de Jesus. Amém.
Dinheiro traz paz?
ស៊េរី Eclesiastes
លេខសម្គាល់សេចក្ដីអធិប្បាយ | 53241516404996 |
រយៈពេល | 1:09:33 |
កាលបរិច្ឆេទ | |
ប្រភេទ | សាលាថ្ងៃអាទិត្យ |
អត្ថបទព្រះគម្ពីរ | សាស្ដា 5:12-20 |
ភាសា | ព័រទុយហ្គាល់ |
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