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Trascrizione
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Muito bem, queridos, nós vamos continuar estudando o texto de 2 Reis, capítulo 13. Nós demos uma pausa na semana passada por conta do nosso café de Páscoa e hoje nós retomamos o texto que narra a despedida de Eliseu. 2 Reis 13, versículos 10 a 25. Nós já estudamos Uma parte desse texto, e precisamos completar o estudo desse texto hoje, está aí o nosso esboço na tela. Nós temos dito que esse trecho todo, que vai dos versículos 10 ao 25 do capítulo 13, ensina para nós que a palavra de Deus se cumpre. O foco do texto é na última profecia de Eliseu. Eliseu, da sua última profecia, das suas últimas orientações aqui, E depois de falecer, a palavra dele se cumpre, apesar dele ter morrido, apesar dele ter falecido, apesar dele não agir mais em Israel, ainda assim a palavra dele se cumpre porque é a palavra do Senhor, por isso que nós colocamos ali que a palavra de Deus se cumpre. Percebemos nessa história quatro etapas que estão aí na tela. Em primeiro lugar, a apresentação do receptor da profecia, que é geoás, já estudamos isso nos versículos 10 a 13. A entrega dramatizada da profecia, dos versículos 14 a 19, é uma É dramatizada porque Eliseu pede que Jeós faça alguma coisa, faça algumas ações ali e isso representa a profecia, a mensagem que vai se cumprir. Depois a confirmação divina da profecia, versículos 20 e 21, é a morte propriamente de Eliseu. E depois, nos versículos 22 a 25, nós temos aí o cumprimento fiel da profecia, fechando a nossa narrativa. Então vamos olhar o texto, vamos lê-lo novamente, para que nós recordemos aquilo que já vimos, a partir do versículo 10. Então, a partir do versículo 15, nós continuamos, ok? Vamos lá. Segundo Reis 13, 10 diz assim. No 37º ano de Joás, rei de Judá, começou Joás, filho de Jeuacás, a reinar sobre Israel, em Samaria, e reinou dezesseis anos. Fez o que era mal perante o Senhor. Não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, porém andou neles. Quanto aos mais atos de Jeoás e a tudo que fez e ao seu poder com que pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura não estão escritos no livro da história dos reis de Israel. Descansou Jeoás com seus pais e no seu trono se assentou Jeroboão. Jeoás foi sepultado em Samaria junto aos reis de Israel. Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer, Jeoás, rei de Israel, desceu a visitá-lo, chorou sobre ele e disse, Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros." Nós estudamos até aqui. E esse versículo abre esse segundo ponto, essa segunda etapa aqui da nossa jornada, do nosso esboço, que mostra a entrega dramatizada da profecia. Os irmãos devem lembrar que nós, olhando por esse trecho aqui, nós percebemos que Jeoás não era um bom rei. O texto deixa isso muito claro. Mas, ainda assim, ele parece dirigir algo de elogio para Eliseu. E nós vimos que esse elogio tem um alcance limitado. Parece que Jeoás aqui, ao dizer que Eliseu eram os carros de Israel, seus cavaleiros, ele está dizendo que A Eliseu era como um tanque de guerra, a defesa, a barreira de defesa de Israel, não só espiritual, mas principalmente militar, já que, de fato, os profetas, nesses dias, nesse período, desempenhavam esse papel militar, dirigiam o povo, os exércitos nos conflitos e obtinham a vitória, eram instrumentos de Deus para isso. Então parece que Jehoás de algum modo reconhece isso, mas só vai até aí. E o resto da narrativa mostra pra nós essa limitação no compromisso de Jehoás. Então vamos ver aí, a partir do versículo 15, como essa profecia é entregue pra Jehoás de forma dramatizada. E é a última profecia de Eliseu. Hoje nós realmente nos despedimos desse profeta, encerrando um período importante do Livro dos Reis. Diz assim, versículo 15, Então lhe disse Eliseu, Toma um arco e flechas. Ele tomou um arco e flechas. Disse ao rei de Israel, Retesa o arco. E ele o fez. Então Eliseu pôs as mãos sobre as mãos do rei. Essa ação de Eliseu aqui representa que a vitória que ele vai anunciar daqui a pouco viria do Senhor por meio da palavra de Eliseu. Eliseu como instrumento e Eliseu está deixando isso claro para o rei. Então, Eliseu está colocando a mão sobre as mãos de Jeoás para anunciar o que vai acontecer por meio daquela dramatização. Versículo 17. E disse, abre a janela para o oriente. Ele abriu. Disse mais Eliseu, atira. E ele atirou. Prosseguiu. E aqui agora vem o significado, o que essa ação simbolizava. Eliseu vai explicar agora. Flecha da vitória do Senhor, flecha da vitória contra os ciros. Porque ferirás os ciros em afeca, até os consumir. Então, de modo dramatizado aqui, Eliseu profetizou a vitória militar contra a Síria. E é importante os irmãos perceberem que Eliseu meio que dá um nome pra essa flecha aqui. Essa ação que Jehoás teve, Eliseu fala que é a flecha da vitória do Senhor, flecha da vitória contra os sírios. Ou seja, aquela ação de Jehoás atirar representava uma vitória. Aquela flecha que foi disparada representava uma vitória. Guardem essa informação, porque ela vai ser importante daqui a pouco. E a menção a Afeca, uma região ali, é importante, é interessante, porque durante o reinado de Acabe, muitos anos atrás, quando Elias, durante o reinado de Acabe, Elias tinha o seu ministério, durante o reinado de Acabe, em Afeca, também houve uma vitória militar miraculosa. Se os irmãos olharem 1º Reis capítulo 20, Os irmãos verão, nos versículos 26 a 30, esse relato. 1 Reis 20, 26 a 30. Há um profeta ali que anuncia essa vitória militar miraculosa, também em Afeca. Diz assim o texto, 1º Reis 20, 26. Decorrido um ano, Ben Haddad passou o revista ao Sirus e subiu à Afeca para pelegar contra Israel. Então veja que era uma região disputada entre a Síria e Israel já de muitos anos essa disputa. Também aos filhos de Israel se passou revista. Foram providos de víveres e marcharam contra eles. Os filhos de Israel acamparam-se de fronte deles como dois pequenos rebanhos de cabras, mas os siros enchiam a terra. Militarmente falando, era uma vitória impossível. Os israelitas iam perder em Afeca. Chegou um homem de Deus e falou ao rei de Israel e disse, Assim diz o Senhor, porquanto os ciros disseram, O Senhor é Deus dos montes e não dos vales, toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos, e assim sabereis que eu sou o Senhor. Sete dias estiveram acampados um de fronte dos outros. Ao sétimo dia travou-se a batalha. E os filhos de Israel num só dia feriram do Siro 100 mil homens de pé. Os restantes fugiram para Feca e entraram na cidade. E caiu um muro sobre os 27 mil homens que restaram." Bem Haddad fugiu, veio à cidade e se escondia de câmara em câmara. Aí o relato continua. Mas vejam aqui que foi uma vitória milagrosa. Improvável. E aconteceu naquela região ali contra o Sirus também. E aqui Eliseu agora diz de novo, haverá uma batalha contra o Sirus e você vencerá. Essa flecha representa essa vitória. Essa flecha que foi disparada representa que Israel vai ganhar esse conflito. É a flecha da vitória do Senhor. É a flecha da vitória contra o Sirus. Na mesma região que anos atrás, décadas atrás, aconteceu também uma vitória miraculosa anunciada por um profeta. Versículo 18. Diz-se ainda, agora aqui vem uma segunda parte da dramatização, até aqui estamos bem, até aqui estamos felizes, até aqui a gente está contente, a vitória está garantida, legal, mas agora o Jeóza vai dar mancada, olha só. Diz-se ainda, toma as flechas, o que as flechas significam mesmo? Vitória. Vitória dada por quem? Pelo Senhor. Flecha da vitória do Senhor. Guardem isso. Pega as flechas. Ele as tomou. Então disse ao rei de Israel, atira contra a terra. E ele a feriu três vezes e cessou. Então o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse, cinco ou seis vezes a deverias ter ferido. Então feririas os ciros até os consumir. Porém agora só três vezes ferirás os ciros. Eles iam ficar doidos com o Joas. O Joas pega as flechas e atira três vezes e para. O texto enfatiza essa para. E para. Eles iam falar, por que você parou? Por que você não continuou atirando? Se você continuasse atirando, você ia derrotar o Cyrus totalmente. Mas como você só atirou três vezes, então você só vai vencer? Três vezes. E, de fato, se os irmãos olharem o final do capítulo 13, versículo 25, os irmãos veem que essa profecia se cumpriu ali. Versículo 25. Isso confirma a nossa mensagem central aqui. A palavra de Deus Se cumpre, de fato, ele atirou três vezes, Eliseu falou, você deveria ter atirado mais, mas você só atirou três vezes, então serão três vitórias. E de fato, isso acontece. Ele feriu e recuperou as cidades de Israel depois de fazendo isso três vezes. Agora, o motivo da indignação de Eliseu aqui não é plenamente explicado. Você, talvez assim como eu, lendo essa narrativa, você fala, mas por que o Eliseu ficou bravo? O Eliseu não falou quantas vezes era pra atirar? Aqui faltou, teve um erro de comunicação aí, né? Talvez o Eliseu já doente, já velhinho, talvez ele tenha deixado de falar alguma coisa, né? Bom... A gente não sabe exatamente o porquê ele ficou tão indignado, mas pode ser o seguinte. Jehoás acabou de reconhecer que Eliseu eram os carros de Israel e seus cavaleiros. Ele era como uma defesa, como um tanque de guerra, como um general da nação. E ele deveria ter atirado até que Eliseu mandasse parar. E ele não fez isso. Ele atirou e simplesmente parou quando ele achava por bem. Ele não deu ouvidos, então, àquele que era a liderança, a princípio uma liderança espiritual, mas também militar, como os profetas desempenhavam aqui. Ele não deu ouvidos, ele não esperou o comando desse general aí. Essa pode ser uma opção. Agora, considerando o perfil de Jeoás, pode ser também que Jeoás não tenha botado muita fé. das palavras de Eliseu. Ou, no mínimo, ele não tenha dado muito valor àquilo que Eliseu disse. Ele não deu muita trela para o significado das flechas. O que as flechas significavam mesmo? E essa vitória vinha de quem? Ah, eu? Senhor, Eliseu, é legal, bonitinho, que bom, vou tirar três deles aqui para o velhinho ficar satisfeito, mas não vou dar muita importância para isso não, os outros deuses podem me ajudar, os outros métodos podem me ajudar, isso daí eu não vou levar tanto em conta, eu não vou dar muita trela para isso, então pode ser que na prática ele não tenha dado muita bola para as profecias de Elisil, porque Elisil disse para ele, essas flechas representam a vitória. Se vocês estivessem no lugar de Jehoás e te dessem um recipiente cheio de flechas, o que você faria com essas flechas que representam a vitória? Eu vou atirar tudo. Se te dessem água falando, essa água representa a vitória, o que você faria? Derrama toda essa água em mim. Pega um balde, eu me jogo, eu nado, eu mergulho, eu faço o que for. Eu me dedico a isso intensamente, intensamente. Eu quero essas coisas, mas parece que ele não liga pra isso. Parece que ele não dá muita relevância pra isso. Parece que ele não dá trela, não dá bola para as palavras de Eliseu e para o que aquelas flechas significavam. Isso nos ensina algo. Se foi isso que aconteceu, o que pode ser, parece bem provável aqui pelo perfil de Jeoás, se foi isso que aconteceu, isso nos ensina algo. Muitas vezes o servo de Deus fala e os ouvintes não dão bola. Não do lado, não põe fé. Nós falamos, repetimos, falamos coisas importantes, anunciamos verdades eternas, mas muitas vezes os homens Não dão trela. Não dão bola. Não desprezam completamente, talvez, porque Geoás não desprezou completamente as orientações de Gerizéu, mas também não vêem relevância tamanha naquilo. Não dão devido valor àquilo. Não investem o quanto deveriam investir naquilo. Poxa, se essas flechas representam a vitória, me dá um carregamento de flechas pra eu atirar aqui. Poxa, qualquer coisa que represente a vitória, eu quero, eu vou me dedicar a isso. Ele não faz isso. E muitas vezes os ímpios agem dessa mesma maneira. Isso acontece frequentemente com os incrédulos de fato. Nós anunciamos verdades eternas, nós falamos das verdades eternas da palavra de Deus. Eles dão uma relevância superficial, mas eles não dão muita bola para o que nós falamos. Mas o pior é que muitas vezes isso não acontece só com incrédulos, como é o caso de Joás. Isso acontece também com crentes. Acontece ou não? Por vezes nós exortamos, nós admoestamos, nós apresentamos o que tem que ser feito, nós apresentamos o caminho do arrependimento, nós apresentamos o caminho da mudança. Nós falamos, olha, você precisa ouvir o que eu estou te falando. Ah, tudo bem, tudo bem. Depois nós vemos isso. E a pessoa não dá ouvidos. Não dá ouvidos. Isso não acontece só com crédulos, isso pode acontecer com os crentes e Deus nos livre que isso aconteça conosco, que nós desprezemos, que nós façamos pouco caso, que nós não valorizemos, que nós não venhamos a dar bola para as palavras que chegam até nós, quando os servos de Deus falam baseados na Escritura. E então termina essa profecia no versículo 19. E nós concluímos então a entrega dramatizada dessa profecia. E aqui nós ouvimos as últimas palavras de Eliseu. Acabou. Eliseu não fala mais. Nós nos despedimos aqui do profeta. Mas tem uma cena pós-crédito. de Eliseu. Veja agora a sequência com a confirmação divina da profecia. morreu Eliseu e o sepultaram. Nada mais é dito pra nós além disso. Não tem nenhuma informação das formalidades do sepultamento. Talvez os estagiários dos profetas tenham feito algum tipo de sepultamento, algum tipo de cerimônia pra ele, mas não é dito pra nós. Não é dito pra nós o lugar do seu sepultamento. Não existe nenhum palpite válido historicamente, arqueologicamente confiável disso. Não sabemos onde ele foi sepultado. Não sabemos a idade dele. Talvez algo na casa dos 80 anos. Ele já era um senhorzinho. Seu ministério durou quase 60 anos. Então talvez ele já fosse um senhorzinho na casa dos 80, talvez. Mas não é dito isso pra nós. É dito simplesmente que ele morreu e foi sepultado. De fato, se os irmãos olharem a linha do tempo... Pode colocar aí, por favor, Nicolas, a nossa linha do tempo? Nós estamos aqui. no reinado de Jeoás. Nós não sabemos exatamente em que momento do reinado de Jeoás Eliseu morreu, mas o ministério dele começa aqui no reinado de Jorão. O ministério solo, pelo menos dele, começa aqui no reinado de Jorão. Então você tem bastante tempo aí, quase 60 anos de ministério. Ele foi chamado por Elias, Talvez ainda jovem, certamente ainda jovem, não sabemos exatamente a idade, talvez na casa dos seus 20 anos ou algo assim, então por isso talvez ele tivesse mais ou menos 80 anos, não sabemos exatamente. E é curioso que ao encerrar o seu ministério, quando nós fazemos uma leitura panorâmica do ministério de Elias e de Eliseu, Nós comumente lembramos mais do ministério de Elias. Elias fez cair fogo do céu, aquela coisa toda, né? Mas quem fez mais milagres e tem isso mais registrado foi Eliseu. Eliseu, durante o seu ministério, mais milagres foram operados, mais coisas extraordinárias foram feitas. De fato, parece que Eliseu realizou mais feitos do que o seu mestre. Deus usou poderosamente Elias, Deus usou poderosamente Eliseu, mas o ministério de Eliseu tem mais detalhes, tem mais coisas que aconteceram ali, apesar de nós lembrarmos mais de Elias. E, fechando o ministério de Eliseu aqui agora, desse jeito abrupto aqui, simples, melhor dizendo, abrupto não, mas simples, surge uma questão pra nós. Nós não vamos ver mais Eliseu aqui. Surge uma questão pra nós. O ministério de Eliseu, afinal, foi bem sucedido ou não? Foi ou não? Olha para os reis para os quais ele ministrou. Jorão foi o mau rei. Jeú foi aquele que deu o golpe de estado. Era promissor, mas também não foi um bom rei. Jeoacás foi o mau rei. Jeoás foi o mau rei. O povo se arrependeu durante o ministério de Eliseu? Não, não há nenhum indicativo de que o povo tenha se arrependido profundamente, de modo duradouro. E aí, o ministério de Eliseu foi bem sucedido ou não? Ele viveu todo o seu ministério sem nunca ver um avivamento em Israel. Uma reforma duradoura, uma reforma profunda no povo. Isso nunca aconteceu. Talvez em termos estatísticos a gente poderia falar que Eliseu fracassou. Em termos estatísticos, quantas conversões tiveram no período de Elisil? A nação se voltou? As tribos do norte se arrependeram? Não, Elisil está certo. Não há menção disso. Ele termina sua vida dando uma profecia que parece que não foi tão levada em conta pelo receptor da profecia. E parece que isso é um padrão, na verdade, na maioria dos profetas. Pastor Thomas, que tem administrado as aulas de introdução do Antigo Testamento, o panorama do Antigo Testamento. Pastor Thomas, quantos profetas autores foram bem-sucedidos em termos estatísticos? Agel e Zacarias. Talvez. Jonas? Jonas foi bem sucedido fora. Fora de Israel. Sem querer. Mas em Israel também. Em Israel também? Mas o povo se arrependeu? Não. Em Israel não? Não. Zacarias? O povo se arrependeu com Zacarias? Pelo menos outra pessoa. Fez o mínimo. Isaías? E Jeremias? Ezequiel, Oséias, Ramós voltou desolado, voltou a ser pastor. Irmãos, nós vemos que muitas vezes, inclusive, esse aparente fracasso era anunciado, pré-anunciado por Deus. Deus falava para os profetas, vocês vão pregar e o povo não vai ouvir. Olha que oferta de trabalho agradável, encorajadora. Você vai lá, se dedica, prepara o sermão e ninguém vai te ouvir. Ninguém. Você iria para um trabalho desse? Essa era muitas vezes a proposta, na verdade não era a proposta, a ordem dada por Deus. Você vai, você prega e ninguém vai te ouvir. Poucos profetas tiveram sucesso em termos estatísticos, em termos do povo se arrepender, uma conversão nacional, uma mudança de direção. Poucos, poucos, quase nenhum. Entretanto, olhando por exemplo de Elias e Eliseu e desses outros homens que não tiveram esse sucesso estatístico, Nós percebemos que, apesar do sério comprometimento espiritual ao redor deles, eles permaneceram firmes e fiéis ao Senhor até o último momento da vida deles. Não importando se o ministério deles fosse bem sucedido estatisticamente ou não, eles continuavam obedecendo ao Senhor e cumprindo aquela ordem que o Senhor tinha dado a eles, e não se corrompendo com o paganismo, com a idolatria do povo ao redor. Isso nos ensina, meus irmãos, que nós podemos passar toda a nossa vida, os pastores podem passar todo o seu ministério sem presenciar grandes mudanças na sociedade. E nós podemos ir para a sepultura sem ver mudança nenhuma na nossa sociedade. Nós, como pastores, muitas vezes podemos ir para a sepultura sem presenciar mudança nenhuma na igreja, mas cabe a nós continuar pregando. não confiando nesse sucesso estatístico. O que é exigido de nós é fidelidade até o fim. Veja por exemplo Ezequiel 2. Vamos dar uma explorada nessa verdade. Nós não nos preocupamos com a estatística da coisa, mas nós nos preocupamos com a fidelidade, com a obediência. Veja aí Ezequiel capítulo 2. Olha só a ordem que Deus dá para Ezequiel, o chamado de Ezequiel, veja só, Ezequiel 2.1 – Esta voz me disse, Filho do homem, põe-te em pé e falarei contigo. E então entrou em mim o Espírito quando falava comigo e me pôs em pé e ouviu o que me falava. Ele me disse, Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, as nações rebeldes que se insurgiram contra mim. Eles e seus pais prevaricaram contra mim até precisamente ao dia de hoje. Os filhos são de duro semblante e obstinados de coração. Eu te envio a eles e lhes dirás assim diz o Senhor Deus. Eles quer ouçam, quer deixem de ouvir, porque são casas rebeldes, hão de saber que esteve no meio deles um profeta. Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras. ainda que haja sarsas e espinhos pra contigo, e tu habites com escorpiões. Olha só que encorajador os benefícios, que encorajador os benefícios dessa oferta de trabalho aqui, né? Você vai estar cercado, cheio de perigos, mas não temas. Não temas as suas palavras, nem te assustes com os rostos deles, porque são casa rebelde. Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam, quer deixem de ouvir, pois são rebeldes." Você vai falar, e eles vão saber que você era o profeta e que no meio deles houve alguém que anunciou a minha palavra. E quer eles ouçam, quer não, você vai lá pregar. O que era exigido de Ezequiel aqui não era sucesso em termos estatísticos, era fidelidade. Se os irmãos olharem em 1 Coríntios 4, o apóstolo Paulo, num contexto um tanto quanto diferente de Ezequiel, é verdade, diante dos partidos que existiam ali em Corinto, o apóstolo Paulo diz assim, 1 Coríntios 4, Assim, pois, importa que os homens os considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus." Paulo acabou de falar aqui sobre aquele problema que havia na igreja de Corinto, de um serem de Pedro, outros serem de Apolo. Paulo falou, olha, eu não estou interessado nessas coisas. O importante é as pessoas saberem que eu sou um ministro de Deus, despenseiro dos seus mistérios. Eu trago a mensagem de Deus. Eu não me apego a essas preferências de vocês aí. Veja agora o versículo 2. Além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel. Não é sucesso estatístico, não são aplausos, não são preferências. Ah, eu adoro você. Nossa, como... Olha, quando você vai... Paulo, quando você tá em Corinto, eu paro tudo que eu vou fazer e vou até você, porque eu adoro... Paulo fala, isso não me interessa. Isso não é esperado de mim. O que é esperado de mim não é esse sucesso, essa fama, essa popularidade. O que é esperado de mim, como administrador, como um mordomo das coisas de Deus, é que eu seja encontrado fiel. E, de fato, se os irmãos olharem Segunda Timóteo capítulo 4, no final do ministério de Paulo, um texto bastante conhecido, nós vemos que o apóstolo Paulo, de fato, encarnou esse princípio ao longo da sua vida e no final da sua jornada ele deixou claro a sua fidelidade. Ele olhando em retrospecto pra sua vida, ele fez uma avaliação que é um desafio pra todos nós. Nós temos o desafio de fazer essa mesma avaliação que o Paulo fez da sua vida, do seu ministério. Nós temos o desafio de fazê-lo. 2 Timóteo 4,6. Quanto a mim, estou já sendo oferecido por libação. Uma oferta derramada, uma oferta líquida que era derramada já no final da sua vida. E o tempo da minha partida é chegado. E ele diz, combati o bom combate. Completei a carreira e guardei a fé. Eu me mantive fiel. Eu fiz o meu papel. Eu batalhei, eu não corri, não fugi da batalha, não fui covarde, combati o bom combate, fiz aquilo que Deus tinha me designado para fazer, obedeci ao meu chamado, cumpri as minhas responsabilidades e eu guardei a fé. Eu me mantive fiel a essa doutrina. Eu protegi essa doutrina, como um bom soldado faz, terminando ali a sua jornada, o seu empreitado, o seu trabalho. É isso que é esperado dos servos de Deus. Então, eu volto a perguntar para os irmãos. O ministério de Eliseu foi bem-sucedido ou não? Foi. Foi bem sucedido, porque ele se manteve fiel, assim como Elias e assim como a maioria dos profetas, os profetas autores mais conhecidos, todos eles se mantiveram fiéis, mostrando esse êxito, esse sucesso no ministério. Agora, comentando sobre isso, eu queria fazer uma outra aplicação com os irmãos. Eu não sei vocês, mas eu tenho muita dificuldade com a música gospel. Vocês também têm? É muito ruim, né? Muito ruim. Não só a melodia, mas principalmente a letra, né? Terrível, terrível. E por causa do triunfalismo que adentrou a igreja já de bastante tempo atrás, já de anos, as músicas inevitavelmente reproduzem esse triunfalismo, reproduzem essas ideias de vitória e tudo mais, de avivamento. E mais de uma música fala sobre a conversão do nosso país, sobre uma mudança total da nossa nação. sobre um arrependimento coletivo, uma coisa que, nossa, olha, vai revolucionar tudo, agora o Brasil vai ser referência mundial em adoração a Deus e tal, o puritanismo tupiniquim, né, umas coisas assim. Aí eu tava incomodado, até onde que eu lembro, né, de músicas assim. Bom, os irmãos já devem ter ouvido falar, tem um cantor chamado Fernandinho, E ele tem uma música, não é dele, é uma música autoral, é uma música que ele traduziu, em que em determinado momento da música ele diz assim, grandes coisas estão por vir e grandes coisas vão acontecer nesse lugar. Eu não sei se ele se refere ao escândalo do INSS, não sei ao que ele está se referindo, não sei, não sei. Mas essa música na verdade não é dele, é de um outro grupo, de uma outra banda, ele só traduziu, mas quando a banda, ao que parece, até onde eu consegui rastrear superficialmente ali, quando a banda escreveu essa música originalmente também, era a ideia de um movimento numa cidade, uma cidade no exterior, que teria ali uma consagração, um avivamento, essa coisa toda. E aí trazem isso pro Brasil e você vê isso sempre sendo reproduzido à torta e à direita. Grandes coisas vão acontecer no Brasil. O povo vai às ruas, por Deus, com bandeiras. A nação é do Senhor. Pira fora do bom Jesus, é de Jesus. Aquela coisa toda, assim, é... Sorocaba, né? Sorocaba, que tem uma placa grande. Sorocaba é de Jesus, né? Sorocaba é de Jesus. Aquela coisa... Pronto, um país consagrado. Grandes coisas vão acontecer na nossa nação. Bom, eu não sei que grandes coisas são essas. Outra música que eu estava tentando lembrar, essa eu conheço a menos ainda, o autor, a banda, uma música de 2010, pelo o que eu consegui encontrar, é aquela banda Resgate. Ela até é relativamente famosa. Acho que o pastor, o pastor da banda Resgate, o vocalista da banda Resgate hoje é pastor. O pastor que tem muitos vídeos na internet e tal, ele fala algumas coisas interessantes às vezes. O pastor, o nome dele é Zé Bruno, né? Pastor Zé Bruno. Eu não sei o contexto da música aqui, eu não sei o que ele tinha em mente, não sei a intenção autoral, mas o irmão já deve ter ouvido por aí uma música chamada Hora do Brasil. É uma música que faz várias críticas ao nosso país, o que não é muito difícil de fazer, então realmente nosso país é bastante criticável. Ele faz críticas interessantes aqui, mas no refrão ele diz, eu sei que eu vou viver, um dia eu hei de ver o meu país aos teus pés, Deus. Eu sei que eu vou viver, um dia eu hei de ver o meu país aos teus pés. Você fala amém pra isso? Essa convicção? Um dia o Brasil vai mudar. Talvez ele esteja pensando aqui é verdade no futuro, talvez ele esteja pensando aqui num momento escatológico, onde todas as nações vão se curvar, mas em termos presentes. Você tem essa esperança aqui de que o Brasil vai mudar? De que o Brasil vai ter um grande reavivamento, vai ter uma grande mudança? Que nós vamos ter um povo cristão, que vai pra igreja com a bíblia preta debaixo do braço, que conhece da escritura, que não fica cantando besteira, que não fica compartilhando besteira no TikTok e no Instagram? Meus irmãos, essa semana, por causa da morte do Papa, os irmãos não tem ideia do que virou a internet. Os irmãos não têm ideia. Eu fui num podcast na segunda-feira, na terça-feira, e eu cheguei lá e os participantes do podcast, o diretor lá do podcast falou, olha, pastor, por causa da morte do Papa você pode fazer um podcast disso? Falei, tá bom, não sei nada sobre o Papa, sei que ele era argentino, mas vamos lá, enfim. E a grande temática lá do podcast era se o próximo Papa ia ser o anticristo. ou o falso profeta de apocalipse, né? E é óbvio que não. E eu não tô nem aí pro próximo papa. A mim não interessa quem vai ser o próximo papa. Ah, o próximo papa vai ser brasileiro. E daí? Vai roubar lá também? É uma roubalhinha internacionalizada agora? Não sei. É roubar hóstia. Tem crime de merenda, tem crime de mensalão, agora é roubar hóstia dos irmãos, dos fiéis. Enfim. O catolicismo não interessa pra nós, mas o meio evangélico é fissurado nisso. Enfim, deveria ser um tanto quanto óbvio. que o próximo Papa não tem lenda nenhuma pra gente, ele não vai ser o anticristo, não vai ser o falso profeta, é óbvio que não. Mas, o que deveria ser óbvio, quando caiu na internet, meus irmãos, quando esse podcast foi pra internet, eu e o outro pastor ali, olhando o texto do bíblico, falando, olha, Apocalipse 17, que eles falam que se refere ao Papa, porque fala de sete montes, e Roma foi construído em cima de sete montes, e o oitavo rei vai ser o oitavo papa, e o oitavo papa vai ser o último, enfim, tudo isso daí não tem nada a ver, nada a ver. Nós explicamos lá nos comentários do vídeo, tem mais de 100 mil visualizações, os comentários do vídeo, esses pastores não sabem nada, são os ignorantes, vocês, o papa vai ser sim o anticristo, só não vê quem não quer, Será que vai existir um dia em que o meu evangélico vai abandonar essas turistas? Na nossa geração? Será que nós vamos ver isso? Será que a gente pode dizer que nós vamos ver, de fato, enquanto estamos aqui, nesse momento, nesse momento da história, será que nós podemos dizer que um dia nós vamos ver o país aos pés de Deus? Uma nação transformada, consagrada, vivificada. Será que nós temos essa certeza? Não. Não é ser pessimista, não é ser conformista, é só olhar para o exemplo de Elias e Eliseu. Eles ficaram décadas profetizando para aquela nação e não houve mudança nenhuma. Eles não viram mudança, eles não pararam de falar, não desistiram, cumpriram seu ministério fielmente, mas eles não viram nenhuma mudança, nada. Então essas músicas que talvez essa daqui em especial, não sei, realmente não sei, não conheço essa banda, não conheço esse pastor, eu conheço só algumas coisas das redes sociais que eu vejo sobre ele, enfim, não sei o que ele pensava aqui, Se ele estiver pensando em algo escatológico, eu também não sei. Talvez no milênio nem haja mais Brasil. Talvez já tenham tacado uma bomba atômica aqui. Alguém tenha aguentado mais esse país. Não sei. Mas, se ele está pensando em algo escatológico, ok. Até tem um espaço. Agora, em termos presentes, se ele está pensando em termos presentes, eu não digo amém pra isso. Eu não digo amém para o Fernandinho falando que grandes coisas vão acontecer nesse lugar se ele está pensando no nosso país. Não há consagração nenhuma do nosso país. E você entra nos comentários dessas músicas, você vê as pessoas falando de fato, olha como essa música é profética, várias pessoas vindo das ruas agora por Deus. Você está se referindo à marcha para Jesus? Você está se referindo às manifestações de política? Deixa eu te falar, isso não tem nada a ver com o cristianismo. Nada! Isso não representa evolução espiritual nenhuma. Pelo contrário, isso representa um retrocesso espiritual. As pessoas acham que isso é cristianismo, mas não é. Então, isso nos dá maturidade. Exemplos como esse não têm que nos lançar no pessimismo e no conformismo, mas têm que nos dar maturidade para que possamos avaliar as situações ao nosso redor, avaliar o mundo ao nosso redor. Então, fazendo uma análise madura, não existe nenhuma promessa. de que o nosso país vai ser reavivado, ou coisa do tipo. Se Deus quiser fazer isso, amém. Ele pode fazer isso. Ao longo da história, aconteceram períodos em que nações, em sua maioria, com a população, em sua maioria, realmente se converteu e teve uma mudança expressiva. Mas não há nenhuma promessa disso pra nós. E é comum, pelo exemplo dos profetas, que eles preguem, preguem, preguem. A nação não se arrependa. A nação não mude. A nação não seja transformada. Bom, morreu Eliseu e o sepultaram. Acabou o ministério de Elias e Eliseu. Continua o texto. Volte lá para 2º Reis. Veja o que acontece na sequência. bandos dos moabitas costumavam invadir a terra a entrada do ano. Aqui são grupos armados que costumavam aproveitar alguns períodos mais favoráveis do ano. Dependendo das estações, os exércitos saíam para a guerra, era mais fácil de você ter mantimentos, então eles aproveitavam esses períodos mais propícios, mais fáceis de fazer investidas militares. Esses grupos armados então invadiam Israel para saquear cidades, para roubar cidades. É interessante que essa menção é feita logo depois da morte de Eliseu. Isso mostra a fragilidade do povo aqui. Eliseu era o exército de Israel, eram os carros de Israel e seus cavaleiros, mas agora esse homem morreu. Então, a próxima cena, a cortina fecha, com eles eu descendo ali na sepultura, a cortina fecha, e quando abre, você tem esse bando fazendo uma incursão pra roubar. Ou seja, Israel está fragilizada militarmente agora. Israel está fragilizado militarmente agora. Porque perdeu o seu exército, esse exército de um homem só. Versículo 21. Sucedeu que, enquanto alguns enterravam um homem, eis que viram um bando. Eles viram dois caras numa moto. Então, assustados, viram ali, eles precisavam sair dali, isso certamente traria alguma ameaça para eles. Então, lançaram o homem que eles estavam enterrando na sepultura de Eliseu. Provavelmente a sepultura ali era através de algum buraco de uma rocha, era comum que isso acontecesse. Os cemitérios, os sepultamentos não eram como nós fazemos hoje. É só lembrar um pouco do sepultamento de Jesus, que foi colocado num túmulo ali, numa rocha. Então provavelmente eles rolaram a pedra ali, se é que havia alguma pedra, eles rolaram a pedra ali e só jogaram o corpo do cara que eles estavam enterrando ali. E quando eles jogaram, diz aí o texto, e logo que o cadáver tocou os ossos de Eliseu, reviveu o homem. E se levantou sobre os seus pés. Deve ter acordado o torcicolo já, né? Porque acabaram de jogar ele lá. Acordam com os pisos de um salompa já aqui, né? Mas ele reviveu. Tá bom, né? Não vamos reclamar, né? Tá bom. Ele reviveu. Irmãos, tem um lado cômico nessa história aqui. Você imagina a cena, você fala, nossa, mas... Isso é uma coisa meio Halloween? Não sei. Uma coisa... Joga lá... Uma situação de perigo. Ele joga o homem lá, o homem toca... Aparece vivo e... O que aconteceu aqui? Ele viu uma carcaça de ossos lá, sem entender nada, falou, bom, deixa eu sair daqui. E ele sai e dá de frente com os mobitas numa moto. Enfim, tem um aspecto um pouco cômico, não sei se talvez há comicidade aqui, mas pra nós, hoje, leitores do século XXI, tem um aspecto um pouco cômico isso daqui. Mas nós não podemos perder de vista o milagre que acontece aqui. Há uma ressurreição aqui. Nós não podemos perder isso de vista. E o principal objetivo dessa história, estando localizada aqui, é justamente confirmar a palavra dita por Eliseu. Na verdade, aqui, ao realizar esse milagre, quando o defunto toca nos ossos de Eliseu e o defunto volta à vida, os ossos são de Eliseu. Não é que os ossos de Eliseu tinham algum tipo de poder especial, alguma relíquia ou coisa do tipo, Indiana Jones e os ossos de Eliseu, não. Mas o que Deus está querendo mostrar é que Eliseu era de fato um verdadeiro profeta. E com isso Ele está confirmando, Deus está confirmando todo o ministério de Eliseu. e confirmando também o que vai acontecer na sequência. Mesmo Eliseu estando morto, Deus continua agindo, Deus continua trabalhando, Deus continua confirmando o ministério daquele homem. Ele era, de fato, um verdadeiro profeta de Deus. Fica claro, então, que o Senhor vai cumprir, essa é a nossa mensagem central, a palavra de Deus se cumpre, Deus vai cumprir, de fato, aquilo que ele disse e vai fazer isso mesmo após a morte de Elisil. E isso ensina algo para nós. Tem algumas lições que eu quero extrair desse episódio, versículos 20 e 21, com os irmãos. Em primeiro lugar, isso nos ensina que a obra do Senhor transcende o obreiro, ou que o serviço ao Mestre transcende o servo. Nós somos limitados no nosso alcance, no nosso serviço. Você pode trabalhar o tanto quanto você viver aqui nesse mundo. O seu serviço a Deus está limitado pela sua idade, está limitado pelas suas forças. Talvez no final da sua vida você fique acamado, não possa mais servir a Deus com o mesmo empenho, com a mesma dedicação que você fez na sua juventude, na sua vida adulta. Mas certamente uma hora você vai morrer. Se você não sabia disso, desculpa, o balde de água fria. A menos que Jesus volte antes, que eu espero que aconteça, a todos nós vamos passar pela experiência da morte. Mas, a obra de Deus continua depois de nós. Depois que nós passamos, a obra de Deus não para. Ela continua. Um dia, o pastor Marcos vai fechar os olhos. Vai demorar muito ainda, se Deus quiser. Só vê o pastor João MacArthur por 80 anos, não sei quantas cirurgias cardíacas já, e o homem continua pregando, não para, é um imparável. O pastor Marcos fala aquilo porque eu sou meio doente e tal, mas eu acho que com 80 vai ser pouco. Se Deus quiser. O pastor toma, já não posso dizer o mesmo. Desculpa, Carol. Não, vamos ser bonzinhos, né, Carol? Vamos ser bonzinhos pela Carol. Tadinha da Carol. A Carol sempre ouve falar que o marido dela tá com o pé na cova e eu tô na casca de banana, né? Vamos mudar isso, né, Carol? Tem que começar a pegar o pastor Robson, por exemplo. Vamos pegar o pastor Robson. Mas, pastor Thomas vai passar um dia também, pastor Robson, pastor Isaac, eu vou passar um dia também. E nós, muitas vezes, podemos viver ansiosos porque nós falamos o que vai ser da igreja batista redenção depois de mim. Não porque nós somos super servos, não porque nós somos os carros de Israel e seus cavaleiros, não porque é o nosso ministério, nós amamos essa igreja. E você vai passar um dia. Você vai passar um dia na sua família, os seus filhos vão ter que lidar com a vida sem você, os seus netos, e você fala o que vai ser dos próximos servos de Deus, das próximas gerações? É reconfortante para nós saber que Deus continua trabalhando depois de nós. Ele nos dá o privilégio de servi-lo e nos usa enquanto estamos em vida. Ele nos usa poderosamente e nos usa nos seus propósitos, nos seus ministérios, mas a obra dele não depende de nós. A obra dele continua depois de nós. Ele não depende da gente. Ela vai continuar. Mas há uma segunda aplicação aqui, uma segunda realidade que nós podemos extrair daqui. aqui é mais ilustrativa, mais caricata por assim dizer. Em alguns momentos da história nós percebemos Deus trazendo vida por meio da morte, não é verdade? Não existem ocasiões na escritura e uma em particular em que Deus traz vida por meio da morte? não exatamente como ele fez aqui, mas também usando a morte para trazer vida, não exatamente desse jeito, mas também usando a morte para trazer vida. Irmãos, podem ver aí, por exemplo, Mateus 27, semana passada nós comemoramos a Páscoa, nós celebramos essa ocasião em que Jesus morreu e ressuscitou, E os irmãos devem se lembrar que quando Jesus morreu, algo aconteceu no dia da morte de Jesus. Se os irmãos olharem em Mateus 27.50, eles verão o seguinte. Mateus 27.50 – E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o Espírito. Morreu. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo. Tremeu a terra, senderam-se as rochas, abriram-se os sepulcros, e muitos corpos dos santos que dormiam ressuscitaram. e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos. Eles ressuscitaram e, parece que esperaram até que Jesus ressuscitasse, talvez uma expressão de reverência, de algum modo eles esperaram a ressurreição de Jesus para eles então se mostrarem aos demais. Mas quando Jesus entrou na morte, quando ele deu seu último suspírio no versículo 50, junto com todos esses fenômenos que aconteceram no templo, esse terremoto e tudo mais, o que também aconteceu? Pessoas voltaram à vida. Quando Cristo entra na morte, as pessoas saem da morte. Quando Cristo entra na sepultura, as pessoas saem da sepultura. E isso daqui é uma ilustração do que todos os crentes vão experimentar. Todos nós vamos um dia ressuscitar de modo até melhor do que esses aqui. Porque esses aqui, nós não sabemos o que aconteceu com eles, mas muito provavelmente eles ressuscitaram e depois morreram de novo. Nós um dia vamos ressuscitar e nunca mais experimentaremos a morte, porque a morte de Jesus nos trouxe vida. É interessante ver como em alguns momentos da história Deus faz esses paradoxos se tornarem reais. A morte traz vida. Pedro fala que pelas feridas de Jesus nós fomos curados, sarados. A morte de Jesus no madeiro nos trouxe cura, nos trouxe vida. Veja o que diz o texto de Hebreus 2. Nós lemos esse texto na semana passada quando estudávamos a respeito da ressurreição de Jesus. Hebreus capítulo 2. Veja o que a morte de Jesus traz para nós. Hebreus 2 capítulo 14. visto pois que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele igualmente participou, ou seja, Jesus se fez homem, carne, ser humano, para que por sua morte destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo. O diabo, na sua ação, na sua atividade, ele usa muitas vezes da morte. É uma ferramenta que ele usa. Claro, tudo sempre debaixo do controle de Deus, mas é uma ferramenta que o diabo usa. E veja como a morte age do ser humano. Versículo 15. E livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão, por toda a vida. As pessoas vivem escravas do medo de morrer. Você conversa com alguns incrédulos, eles têm, é claro, uma noção ali de auto-preservação, de auto-defesa. Eles têm pavor da morte. Alguns não. Alguns já têm a mente tão cauterizada que já não ligam pra isso. Mas um incrédulo, minimamente com a cabeça no lugar, ele teme a morte. Ele não sabe o que vem depois. Ele teme essa experiência. E, de fato, é algo assustador. Você não sabe o que vem depois. Você vai fechar os olhos e você não tem uma noção concreta do que vem depois. Homens, ao longo da história, quando diante da morte, do seu leito de morte, eles falam, eles dizem, eu estou entrando no desconhecido. Isso é para colocar pavor em qualquer um. Mas Cristo entrou na morte para que, então, agora, nós não sejamos mais escravos do medo da morte. Porque agora nós temos certeza de vida. Então, esse é mais um exemplo de como Deus, ao longo da história, por vezes, traz vida por meio da morte. E, em especial, isso aconteceu na obra de Jesus, quando nós ganhamos vida por meio da morte dEle. E a pergunta que é fundamental que você responde é se você já obteve essa vida, se você já crê em Jesus como seu único e suficiente Salvador e se você já tem essa esperança da morte que traz vida. se você já participa das bênçãos do Evangelho, se Jesus já é aquele que trouxe vida a você, que estava morto, que estava na sepultura, espiritualmente apodrecido, estava lá longe de Deus, morto em seus pecados, mas agora, como Efésios diz, você ganhou vida por meio da graça de Deus, por meio do Evangelho, por meio da fé. Você já teve vida? Você já saiu da sepultura? É importante que cada um responda a isso a partir dessa ilustração tão vívida que nós vemos aqui no exemplo de Eliseu e depois olhando para a obra de Jesus. Com a morte de Eliseu, algo interessante e importante a observarmos também é que com a morte de Eliseu encerra-se um período intenso de milagres. Existem três grandes períodos de milagres, períodos intensos, de uma grande atividade miraculosa na Bíblia. Primeiro período, o êxodo. Muitos milagres acontecendo no Esso, das pragas, do mar abrindo, aquela coisa toda. Realmente algo de encher os olhos, algo que o povo de Israel sempre lembra nos Salmos. A libertação poderosa de Deus e os feitos, as maravilhas de Deus ali. Um dos períodos de grande atividade miraculosa. Depois do segundo período, durando mais ou menos do período de Acabe até Geoásia, o ministério de Elías e Eliseu, arredondando mais ou menos 100 anos. O segundo período de atividade intensa de milagres na Bíblia é esse. durante o Ministério de Elias e Eliseu. E com a morte de Eliseu, esse período se encerra. Os irmãos vão ver que na sequência da exposição do Livro dos Reis, na sequência da leitura do Livro dos Reis, nós não vamos ver mais esse tipo de coisa acontecer. Aquela coisa de cair fogo do céu, mortos voltarem à vida, essas atividades que nos deixam espantados no sentido positivo, maravilhados, essas coisas não vão mais acontecer em Israel. Com a morte de Eliseu se encerra esse segundo período. E qual é o terceiro período da história em que vários milagres aconteceram, o período mais intenso de milagres aconteceram? Durante o ministério de Jesus e dos apóstolos. São esses três períodos. Depois, já no final do Novo Testamento, nós já vemos que, nem no final, antes do final, mas quando nós olhamos para a Apocalipse, as Cartas de João, o final do Ministério do Apóstolo Paulo, já na segunda metade do primeiro século, nós já não temos mais uma intensidade tão grande de milagres acontecendo. Isso é importante por quê? Apesar do meio pentecostal e neopentecostal dizer que nós estamos vivendo um período de grandes milagres e tudo mais, a verdade é que nós não estamos. Nós não estamos. Não estamos vivendo isso. Nós não estamos num período de intensa atividade miraculosa, diferente especialmente do que o neopentecostalismo diz. Todo culto que você vai no Universal, um milhão de endemoniados é liberto dali. Um milhão de gente com dor é liberto dali. Todo culto milagres e mais milagres. Nós não estamos em um período de intensa atividade miracosa. Deus faz milagres hoje? Claro que faz milagres. Deus fez milagres ao longo de toda a história. Mas a concentração de milagres, como aconteceu no Êxodo, como aconteceu no ministério de Elias e Eliseu, e como aconteceu nos dias de Jesus e dos apóstolos, isso não acontece agora. Nós não estamos nesse período. Quando é que isso vai acontecer de novo? Quando é que algo parecido vai acontecer de novo? Na tribulação. Se os irmãos olharem Apocalipse 11, Os irmãos verão que esse período intenso de atividades miraculosas vai se repetir de novo na tribulação. A tribulação é um tempo, a grande tribulação, a tribulação é um tempo singular. Os céus todos vão ser abalados, a terra toda vai ser abalada, muitas coisas vão mudar no universo em proporções cósmicas. Mas em termos de milagres, de maravilhas que os homens vão fazer, capacitados por Deus, Há uma menção disso em Apocalipse 11, versículos 3 a 6, e diz respeito às duas testemunhas. Nós não sabemos quem são essas duas pessoas aqui. Não adianta dizer, ah, eu sei o CPF delas. Não sabe. Ninguém sabe. Ah, Elias e não sei quem. Não. Ninguém sabe. Não sabe quem é. Mais provável é que sejam pessoas comuns daqueles dias. Pessoas lá que vão se levantar e vão fazer esses milagres aqui que são descritos. Nós não sabemos quem é, nós não temos o CPF dessas pessoas e qualquer tentativa de chutar que o nome disso é mera especulação não tem nenhuma pista de quem são essas pessoas. Nada, nada. Veja o que diz aí Apocalipse 11, 3. Darei as minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias vestidas de pano de saco. São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da Terra. Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos." Eles pronunciam palavras. E essa palavra destrói os inimigos deles. Sim, se alguém pretende causar-lhes danos, certamente deve morrer. E veja o versículo 6. Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Quem foi que orou e o céu se fechou e depois o céu abriu? Elias. E isso de algum modo vai acontecer novamente depois no futuro? É dito aqui, elas têm autoridade para fechar o céu para que não chova durante os dias em que profetizarem. Tem autoridade também sobre as águas para convertê-las em sangue. Quando foi que isso aconteceu? No Êxodo. E elas vão fazer isso. Bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos tantas vezes quantas quiserem. Esse tipo de atividade não acontece hoje. Apesar de ter muito falso apóstolo por aí, falso milagreiro por aí, esse tipo de coisa não acontece hoje. Nós não estamos em um período de intensa atividade miraculosa. Deus pode fazer milagres. É claro que Deus faz milagres como Ele quer, mas em termos de concentração, como aconteceu no ministério de Elias e Eliseu, como aconteceu no tempo do Êxodo e no ministério de Jesus dos apóstolos, isso não acontece agora. Quando isso vai acontecer de novo na tribulação? Lá sim isso vai acontecer. Então isso é importante para que nós nos situemos. Porque existe uma síndrome dos nossos dias no meio evangélico de achar que tudo dos nossos dias vai ser super. Não, só se for super errado. Só se for isso. Porque não há nada na Bíblia que aponte que os nossos dias vão experimentar algum tipo de avivamento, de grande derramamento do poder de Deus e tal. Não existe nenhum indicativo disso na Escritura. Isso aconteceu nesses três períodos do passado e há um período reservado para isso no futuro. E um outro ponto importante, para nós encerrarmos esse terceiro ponto, volta para o esboço por favor, Nikos, para nós encerrarmos esse ponto aqui do versículo 20 e 21. Um ponto interessante, importante, é que nós devemos extrair aqui dessa fase de milagres que se encerra, que essa concentração de atividades miraculosas não representam necessariamente crescimento, aumento de conversões. As pessoas pensam que se houver mais milagres o que vai crescer também? Servos de Deus. Mais pessoas vão se converter. Não vão. Elias e Eliseu fizeram grandes milagres. Elias e Eliseu caem fogo do céu. Os ossos de Eliseu trouxeram morto a vida. Mas isso não representou necessariamente aumento de conversão. E às vezes nós temos a ideia de que se Deus fizesse mais milagres hoje, as pessoas, batata, elas iam se converter. Ledo ou engano, a pessoa ver milagres não converte ela. Teve alguém que viu vários milagres, além de todos esses que nós vimos até aqui, dos reis e tudo mais, teve alguém que andou ao lado da fonte de todos os milagres e não se converteu? Judas. Judas viu vários milagres e ele foi um servo de Deus, não é? Amém por isso. Não é uma bênção, Judas, estar lá na igreja de Jerusalém até hoje. Não, ele não se converteu. Milagres não convertem ninguém. Ah, mas se Deus fizesse mais milagres, pastor, aí não ia ter para onde fugir, né? Não ia ter para onde correr. A pessoa ia ter Milagres que não convertem ninguém e o Ministério de Elias e Eliseu mostra isso para nós. Bom, fechamos as cortinas então do Ministério de Elias e Eliseu, essa dupla dinâmica. O Ministério de Elias, os irmãos podem ler depois em casa caso não tenham acompanhado, o Ministério de Elias começa lá em 1º Reis, capítulo 17, a partir do versículo 1, e essa dupla encerra os seus trabalhos aqui em 2º Reis, Capítulo 13, cobrindo, mais ou menos, arredondando o período de mais ou menos 100 anos. Período de muitos milagres, período de intensa atividade miraculosa, mas de também intensa obstinação, intensa rebeldia de Deus. Mas eles se mantêm fiéis, pregando, fazendo aquilo que Deus tinha comissionado eles a fazer. Por fim, nós chegamos ao final do texto, quando você tem o cumprimento fiel da profecia. O texto diz assim, Porém o Senhor... ah, perdão, versículo 22. Azael, rei da Síria, oprimiu a Israel todos os dias de Geuacás. O texto aqui retrocede para o pai, para os tempos do pai de Geuás. Volta lá para a linha do tempo, por favor, Nicolás. O pai de Geuás, o Geuacás. Então, desde os dias de Geuacás, a Síria não deu descanso para Israel. Tentando ali, batendo em Israel o tempo todo. Então, o texto retrocede um pouco para falar do que vai acontecer agora nos dias de Jeoás. Então, desde o templo do pai de Jeoás, agora indo para os dias de Jeoás. Porém, o Senhor teve misericórdia de Israel, e se compadeceu dele, e se tornou para ele, por amor da aliança com Abraão, Isaac e Jacó. Então, Deus não demonstrou seu favor a Israel por alguma virtude do povo, muito menos por alguma virtude dos reis. Deus não olhou para o povo e falou, olha, como esse povo é bom? Eles dão umas bancadas, mas eles são bonzinhos, o coração deles é bom. Eles erram aqui, erram lá, mas quem não erra, não é verdade? O que importa é que eles estão tentando acertar. Não! Não precisa nenhuma virtude no povo, muito menos nos reis. Deus não destruiu o povo por amor a uma coisa, o quê? a aliança que ele fez com os patriarcas, Abraão, Isaac e Jacó. Esse é um tema, inclusive, no Livro dos Reis, quando nós vemos que Deus não destrói o povo de imediato por amor aos patriarcas. Deus mantém as suas promessas, Deus mantém os fios da história sempre ali ativos para cumprir a promessa feita aos patriarcas. E aqui é mais um exemplo disso. Ele se mantém fiel aos patriarcas. Mas olha o que diz a sequência do texto. e não o quis destruir e não o lançou ainda da sua presença." Qual palavrinha chama a sua atenção nesse finalzinho? Ainda. Esse adverbo chama a nossa atenção, né? Ainda. Por que esse adverbo chama a nossa atenção? Ele não tinha feito aquilo? Ele não tinha destruído o povo? Ele não tinha deixado o povo sob disciplina? Até aquele momento. ainda não tinha acontecido aquilo, mas nós sabemos que em menos de 100 anos Israel vai cair. Até aquele momento, Deus tinha sido paciente, Deus tinha sido longânimo, Deus tinha sido misericordioso, porque até aquele momento da história, até ali, Deus não tinha destruído o povo, mas isso é um ainda. porque Israel vai ser levado para o cativeiro e o reino do norte nunca mais se levantou. O reino do norte não existe. O que os irmãos veem lá em Israel não é o reino do norte. O reino do norte foi exilado, expulso de sua terra e nunca mais ressurgiu. Até esse momento da história, até o reinado de Jeoás, Deus tem mostrado sua misericórdia, Deus tem demonstrado sua compaixão, mas isso é um ainda. O povo tem tempo para se arrepender, o povo tem tempo para mudar, o povo ouviu os profetas, o povo viu a ação de Elias e Eliseu, o povo viu os outros profetas trabalhando ali. Eles não foram destruídos por amor dos patriarcas, mas isso é um ainda. Isso, meus irmãos, é um alerta sutil. Esse advérbio aqui é um alerta sutil, porque em algumas décadas Deus traria esse castigo definitivo, levando o povo para o cativeiro, para o exílio. O Reino do Norte nunca mais ressurgiu, até hoje. E isso nos lembra que nós não podemos abusar da paciência e da longa-animidade de Deus. Nós não podemos brincar com a paciência e a longa-animidade de Deus. Se você brinca, se você é obstinado no seu pecado, se você não se arrepende porque você não vê a disciplina definitiva de Deus vindo sobre a sua vida, lembre-se desse adverbo. Você não foi disciplinado? Ainda! Deus não faz vistas grossas. Deus é longânimo. Deus dá tempo para que nós nos arrependamos. Deus é misericordioso, é gracioso, mas isso é um ainda. É um até hoje. Não abuse da disciplina de Deus, da longanimidade de Deus, porque Ele vai disciplinar. O castigo virá de modo definitivo. Veja o que diz aí provérbios 29.1. Provérbios 29.1 Veja essa exortação de provérbios, de como ela se encaixa bem nesse ainda, nesse alerta sutil. O homem que muitas vezes repreendido endurece a serviço, ou seja, não se arrepende, é repreendido, é exortado e não muda, será quebrantado de repente, sem que haja pura. O castigo vem e não vai ter restauração para essa pessoa. Se esse é o seu caso, você tem que ouvir esse alerta e se arrepender hoje, agora. Não brinque com a longanimidade de Deus. Não brinque com a paciência de Deus. Até aquele momento, Israel tinha sido preservado não por virtude deles, mas por amor aos patriarcas. Mas um dia Deus falou, chega, agora acabou. Vocês vão para o exílio. E na nossa experiência, Deus faz isso também. Deus diz, chega! Você me desonra com a sua vida. Você emporcalha o nome do meu filho. Você faz a igreja parecer um chiqueiro. Chega! Eu vou ceifar a sua vida. Eu vou te tirar de cena, como ele fez com os coríntios. Como o apóstolo João fala que pode acontecer com os crentes em 1 João. Como aconteceu com a anã de Zafira. Ele diz, chega! Basta! O ainda acabou. Não há mais ainda para você. Talvez Deus esteja no ainda na sua vida. Aproveite enquanto Ele ainda está no ainda, se arrependa e mude, porque o exílio chega, a queda de Samaria chegou e a disciplina, a mão de Deus chega sobre o seu povo, rebelde e obstinado. E os versículos 24 e 25 terminam dizendo, Isso confirma nossa mensagem central, por fim. Coloca lá, por favor, Nicolás, o nosso esboço, que a palavra de Deus se cumpre. Eu disse que ia acontecer e, de fato, aconteceu. Nós temos a confiança de que tudo aquilo que Deus fala realmente se cumpre. Mesmo depois da morte do profeta, isso se cumpriu. E nós temos promessas, temos esperança, sabendo que o Senhor vai cumprir aquilo que Ele prometeu para nós também. Vamos orar. Santo Deus, nós agradecemos porque a sua palavra se cumpre ao longo da história, se cumpri hoje, que se cumprirá também no futuro, pai. Obrigado porque o senhor deu testemunho disso várias vezes ao longo da história. Nós podemos descansar nesse cumprimento da sua palavra, nesse atributo da sua palavra, a infalibilidade dela. A sua palavra se cumpre. A sua palavra se cumpre apesar de nós A sua palavra se cumpre apesar da nossa infidelidade, apesar da nossa limitação, apesar do nosso braço muitas vezes ser curto, nosso ministério evidentemente chegar ao fim, o Senhor continua trabalhando, a sua palavra continua se cumprindo. Obrigado, porque nós podemos descansar nisso. Tira de nós a obstinação, Pai. Tira de nós a falta de arrependimento, para que nós não sejamos quebrantados de modo definitivo e abrupto, sem que haja chance de recuperação. Ajuda-nos a obedecer ao Senhor diferente do que o povo de Israel fez. Que o Senhor não nos envie para o exílio, mas que nós estejamos sempre na sua presença junto com o seu povo, em fidelidade, em obediência. Que nós sigamos o exemplo dos profetas, que mesmo em meio a um aparente insucesso estatístico, Em meio ao povo rebelde, eles continuaram fiéis. Que nós sejamos assim também. Obrigado pelas lições que extraímos do ministério de Elias e Eliseu. Obrigado pela vida desses homens que foram poderosamente usados pelo Senhor. Dá-nos o caráter desses homens. Dá-nos a fidelidade desses homens, o compromisso, o zelo desses homens, Pai. Porque nós também estamos em meio a uma sociedade má. Nós também estamos em meio a uma sociedade ruim. Nós também estamos em meio a uma sociedade perversa. E nós muitas vezes nos entristecemos, nos frustramos. Mas nos ajude, por favor, a sermos fiéis no meio desse povo mau, no meio dessa sociedade ruim. Ajuda-nos nisso, por favor. Fortalece-nos como igreja, como servos do Senhor. É em nome de Jesus que nós oramos. Agradecidos. Amém.
O cumprimento da palavra de Deus (Parte 2)
Serie 2 Reis
ID del sermone | 42725173101281 |
Durata | 1:11:00 |
Data | |
Categoria | Servizio domenicale |
Testo della Bibbia | 2 Re 13:10-25 |
Lingua | portoghese |
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